"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

domingo, 8 de fevereiro de 2015

BRANDINI, O HOMEM DO DINHEIRO NO COLCHÃO, ASSUME A PETROBRAS

        

Bendine, um cidadão altamente suspeito

O presidente do Banco do Brasil, Aldemir Bendine, foi escolhido pela presidente Dilma Rousseff para substituir Graça Foster na presidência da Petrobras. E o Conselho de Administração da companhia está reunido para escolher os novos nomes da diretoria.

O conselho é composto por dez pessoas e é presidido por Guido Mantega, ex-ministro da Fazenda. Ele está no conselho por indicação do acionista controlador, ou seja, o Tesouro Nacional – portanto, o governo.
Os demais membros são conselheiros. Graça Foster também participa.

Aldemir Bendine é um cidadão de honorabilidade altamente contestável. Sabe-se que ele pagou multa de R$ 122 mil à Receita Federal para se livrar de questionamentos sobre a evolução de seu patrimônio pessoal e um apartamento pago com dinheiro vivo em 2010. Bendine fora autuado por não comprovar a procedência de aproximadamente R$ 280 mil em sua declaração do Imposto de Renda. Na avaliação da Receita, o valor de seus bens aumentou mais do que seus rendimentos declarados poderiam justificar.

Assim como Dilma Rousseff, Agnelo Queiroz e outros próceres petistas, Bendine tem por hábito declarar que mantém dinheiro vivo em casa. Ele informou em suas declarações à Receita ter recursos em espécie quatro anos seguidos, entre 2009 e 2012, no valor de pelo menos R$ 400 mil.

DEBAIXO DO COLCHÃO

Em 2010, Bendine entrou na mira da Receita, porque a Folha revelou que ele comprara um apartamento no interior de São Paulo pelo valor declarado de R$ 150 mil, pagos integralmente em espécie.
O executivo também declarou ter feito obras no imóvel no valor de R$ 50 mil.

Ao justificar a legalidade da transação imobiliária, ele informou que declarou à Receita possuir R$ 200 mil em dinheiro vivo em casa, guardados desde 2009.

Em 2012, os auditores da Receita enviaram a Bendine um extenso questionário sobre suas despesas em 2010, perguntando quanto ele gastara com seus cartões de débito e crédito, com saúde, educação e outras despesas.

O executivo prestou as informações solicitadas, mas não convenceu. Em novembro de 2012, foi autuado em R$ 151 mil, incluindo multa e juros. Ele não contestou a autuação e pagou o auto à vista, ganhando um desconto. Assim, a conta caiu para R$ 122.460.

CONTRADIÇÕES

Bendine diz que não discutiu com a Receita a origem dos recursos usados na compra do apartamento e o auto de infração resultou de um mero erro em sua declaração à Receita. Mesmo depois de identificar o erro, ele não retificou a declaração.

Como determina a lei, o pagamento imediato do auto de infração, como fez Bendine, obriga a Receita a arquivar o caso, o que elimina a possibilidade de comunicar ao Ministério Público Federal a prática de eventuais crimes fiscais cometidos pelo contribuinte. O caso de Bendine foi arquivado em janeiro deste ano.

As autoridades brasileiras perderam até o senso de ridículo.
O que levaria um banqueiro a guardar dinheiro no colchão, ao invés de aplicá-lo?
E o pior é que não acontece nada, a impunidade está garantida e nem o emprego o executivo corrupto se arriscou a perder. Brendine continuou presidindo o Banco do Brasil e agora vai para a Petrobras, a empresa mais corrupta do país.É o homem certo no lugar certo.

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