"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

quarta-feira, 29 de outubro de 2014

SURGE MAIS UMA TESTEMUNHA DA CORRUPÇÃO NA PETROBRAS

         


Um executivo investigado sob suspeita de ter pago propina para obter contratos na Petrobras decidiu fazer um acordo de delação premiada com os procuradores que atuam na Operação Lava Jato, segundo três pessoas que atuam na investigação ouvidas pela Folha. É Júlio Camargo, executivo da Toyo-Setal, empresa que tem contratos de cerca de R$ 4 bilhões com a estatal.

Ele é o primeiro dos executivos das grandes empresas a assinar um acordo de delação e deve revelar detalhes sobre como funcionava o esquema de divisão de obras da Petrobras entre as empreiteiras. Camargo fechou o acordo na última semana, para tentar obter uma pena menor.

O executivo teria ficado assustado com os detalhes revelados pelo ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa em sua delação premiada. A advogada de Camargo, Beatriz Catta Preta, já havia atuado na delação premiada de Costa e é considerada uma especialista nesse tipo de acordo.

ANOTAÇÕES

O nome de Camargo foi citado pelo ex-diretor da Petrobras em um documento apreendido pela Polícia Federal na casa dele, no qual ele enumera o nome de executivos de fornecedores da Petrobras e a disposição de cada um para contribuir para uma campanha política. Após o nome de Camargo, Costa anotou: “Começa [a] ajudar a partir de março”.

A campanha política, segundo a Folha revelou no último dia 11, era a do candidato ao governo do Rio de Janeiro pelo PT, Lindbergh Farias, que acabou derrotado. Aparecem também no documento os nomes de Mendes Junior, Engevix e UTC Constran. As empresas negam que tenham feito contribuições ilegais para as campanhas.

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