Patrão do ex-ministro, o advogado José Gerardo Grossi afirmou a jornalistas que o ex-ministro José Dirceu não deverá continuar no escritório após ser autorizado a progredir para o regime aberto. “Ele me disse claramente que vai para a empresa dele (depois de mudar do regime semiaberto para o aberto)“, revelou Grossi.
A mudança de regime prisional significa que Dirceu vai deixar de dormir na Papuda e cumprir o resto da penal em liberdade condicional, em sua residência. Isso significa que o chefe do mensalão terá de ficar morando em Brasília, para onde vai transferir a sede de sua colossal consultoria, que funciona numa mansão na capital de São Paulo.
Onde se lê ”consultoria”, por favor, leia-se “tráfico de influência”, uma das especialidades a que se dedicam petistas famosos quando têm de deixar o poder, como aconteceu com Fernando Pimentel (que recebia pagamento por serviços não –prestados e acaba de ser eleito governador de Minas), Antonio Palocci (que ganhou R$ 20 milhões em apenas um ano, mas se recusa a identificar os clientes, alegando cláusula de confiabilidade, vejam só que falcatruas) e Delúbio Soares ( que comanda uma próspera empresa de consultoria que faz intermediação de negócios com a prefeitura petista de Goiânia), sem falar no Lula, que criou um instituto só para tomar dinheiro de empresário.
Bem, montando sua própria consultoria em Brasília, Dirceu não terá mais o constrangimento de receber autoridades do governo federal e dirigentes de estatais no Hotel Nahum, oinde foi flagrado e fotografado dando audiências a conhecidas personalidades nacionais, entre as quais o então presidente da Petrobras Sérgio Gabrielli.
29 de outubro de 2014
Carlos Newton
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