"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

segunda-feira, 4 de agosto de 2014

EME

Meu fascínio pelo M começou muito cedo, praticamente no dia em que registraram meu nascimento. Meu nome completo é Martha Mattos de Medeiros, o que tornou inevitável o protagonismo que a 13ª letra do alfabeto (incluindo o K) passou a exercer sobre mim. E não parou por aí. Passei a desenvolver simpatia também pelas portadoras de duplo M, como Marilyn Monroe, Malu Mader, Marisa Monte, Monica Martelli, Mallu Magalhães. E Madonna, lógico, com seu M único, mas que potência.

Não demorou até eu expandir a atenção que dava aos nomes próprios: um dia percebi que o mundo feminino era quase todo regido pela mesma letra. Me acompanhe: mulher, moça, menina, mãe, maternidade, menstruação, menopausa, miss, modelo, manequim, musa, madrasta, madame, madre, mama, mana, matriarca, meretriz, mina. Sem falar em Maria, nossa Senhora. Ou a Maria que trabalha em nossa casa, santa também.

Foi quando, na virada dos anos 2000, resolvi escrever um livro salientando todos os emes (e por que não, as emes) que norteavam minha vida, porém comecei o trabalho de um jeito e terminei de outro: virou um romance chamado Divã, que escapou da minha intenção inicial e acabou virando uma história de ficção, ainda que com forte interferência da maneira como vejo o mundo. Agora você sabe: o fato de a protagonista se chamar Mercedes e a melhor amiga dela, Monica, não veio do nada.

Foi só um descaminho, não uma desistência. Continuei com a ideia fixa de colocar meus emes para trabalhar, e hoje não tenho dúvida de que a internet é o canal mais adequado. O mundo se virtualizou de uma forma que não tem volta, e mesmo pouco familiarizada com todos os recursos tecnológicos disponíveis, está mais do que na hora de me aventurar. Então, é essa a novidade que trago: estou lançando meu primeiro site oficial.

Ele não apresentará nada de extravagante: apenas minha agenda de compromissos profissionais, meu currículo até aqui, algumas opiniões que não merecem mais do que três linhas, compartilhamentos de músicas, livros e demais preferências particulares. E os emes que me fizeram ser quem sou. M de Mochila, M de Movimento, M de Monareta, M de Marrocos, M de Maverick, M de Medo, M de Máquina de Escrever e tantos outros. Uma biografia em cápsulas. Não vai faltar assunto, espero.

Tudo curto e rápido, mas certamente M de Meu.

Como já disse, não sou a melhor representante desse mundo dinâmico, então não haverá atualizações num piscar de olhos e o conteúdo será M de Modesto, mas se ainda assim você achar que vale a pena dar uma olhada, gratíssima. Anote aí: martha-medeiros.com

A partir de amanhã. Misericórdia.

 
04 de agosto de 2014
Martha Medeiros, Zero Hora

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