"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

quinta-feira, 26 de junho de 2014

UMA ESPERANÇA DE PAZ NA UCRÂNIA: SEPARATISTAS ACEITAM CESSAR-FOGO PROVISÓRIO

    


O dirigente separatista ucraniano Oleksandr Borodai, principal líder da autoproclamada República Popular de Donetsk disse hoje (23), que os rebeldes cumprirão um cessar-fogo temporário e abrirão negociações para pôr fim a mais de dois meses de violentos combates com o Exército no Leste da Ucrânia. A promessa é uma resposta ao cessar-fogo decretado por Kiev, até o próximo dia 27.

O presidente pró-ocidental ucraniano, Petro Poroshenko decretou na sexta-feira (20) um cessar-fogo unilateral de uma semana, num esforço para pôr fim a uma ofensiva pró-russa que matou nas últimas 10 semanas mais de 375 pessoas e ameaçou desmembrar a culturalmente dividida ex-república soviética.
 
Simultaneamente, Poroshenko apresentou um plano de paz que inclui um apelo para conversações com os separatistas que não estiveram envolvidos em assassinato e tortura – uma condição imediatamente condenada pelo Kremlin.
 
Os principais líderes dos rebeldes separatistas rejeitaram os termos da proposta de processo de paz do chefe de Estado ucraniano e a violência prosseguiu ao longo da semana nas regiões fronteiriças com a Rússia que proclamaram em maio a sua independência de Kiev.
 
Mas o presidente russo, Vladimir Putin, pressionado pelo Ocidente, saiu em apoio da iniciativa de Poroshenko durante o fim de semana, e também instou os rebeldes a baixarem as armas.
Borodai não se referiu a Putin diretamente nas suas declarações, mas disse que estava agora pronto para se reunir com Poroshenko pela primeira vez.

26 de junho de 2014
Da Agência Brasil

Nenhum comentário:

Postar um comentário