"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

quinta-feira, 27 de março de 2014

O BARÃO BELGA

O nosso colaborador Ique estava lendo o blog do coroneleaks e, ao ver esta matéria, julgou de bom alvitre trazer ao conhecimento dos nossos leitores, adicionando seu comentário: O tempo ainda vai revelar coisas horripilantes…


Albert_Frère


O DINHEIRO DA REFINARIA DE PASADENA NAS CAMPANHAS ELEITORAIS DE LULA E DILMA

Este senhor aí da foto é Albert Frère, um megaempresário belga. O homem mais rico daquele país. Ele era o dono da refinaria Pasadena, por meio da Astra Transcor Energy, que foi comprada por U$ 42 milhões como sucata e vendida por U$ 1,12 bilhão para a Petrobras. Ele comprou esta refinaria em 2005 e vendeu 50% para a Petrobras em 2006, já por mais de U$ 300 milhões. Este senhor possui 8% das ações da GDF Suez Global LNG, ocupando a cadeira de vice-presidente mundial nesta mega organização, maior produtora privada de energia do planeta.

A GDF Suez possui negócios com a Petrobras no Recôncavo Baiano, mas seu principal negócio no Brasil é a Tractebel Energia, dona de um faturamento de quase R$ 6 bilhões anuais. É dona de Estreito, Jirau, Machadinho, Itá e dezenas de hidrelétricas, termelétricas, eólicas. A Tractebel, que é da GDF Suez, que tem como um dos principais acionistas o senhor Albert Frère, que é um dos donos da Astra Transcor Energy, que passou a perna no Brasil em U$ 1,12 bilhão, foi uma grande doadora da campanha de reeleição de Lula, em 2006. A doação de R$ 300 mil chegou a ser contestada na sua legalidade. Também foi uma das patrocinadores do filme Lula, Filho do Brasil. Já em 2010, para a eleição de Dilma, a Tractebel doou quase R$ 900 mil. O dinheiro que ajudou a reeleger Lula e eleger Dilma veio, assim, mesmo que indiretamente, da Petrobras. Daquela bolada que ela pagou, inexplicavelmente, pela Refinaria Pasadena. Como é pequeno este mundo da corrupção.

Então o Magu, que já havia lido a coluna do Carlos Brickmann, resolveu adicionar a opinião daquele redator, à qual o magu deu o nome de Caridade Para Milionários:
“Refinaria de Pasadena? Peanuts, diriam os americanos. Argent de poche, diriam os franceses. Petequeiros, diria Roberto Jefferson. Merreca, diremos nós.

 A refinaria de Abreu e Lima, na região metropolitana do Recife, foi projetada a pedido do presidente venezuelano Hugo Chávez, para processar o petróleo pesado que representa boa parte da produção da Venezuela e produzir gasolina, diesel e outros derivados para exportação.

O nome homenageia o general brasileiro José Inácio de Abreu e Lima, que lutou com Simon Bolívar, O Libertador, pela independência da América espanhola. A refinaria foi orçada em US$ 2,5 bilhões, sendo 60% investidos pela Petrobras e 40% pela PDVSA, Petroleos de Venezuela. Deveria começar a produzir em 2011. Até hoje não processou um barril sequer de petróleo. Seu custo deve atingir US$ 20 bilhões. A PDVSA não investiu nenhum centavo: todo o investimento é da Petrobras. Tudo bem, se a PDVSA nada investiu, nenhuma parcela terá da refinaria, nem participará de seus lucros. Mas alguém poderia explicar como o custo foi de US$ 2,5 para US$ 20 bilhões?


Há o caso da refinaria japonesa Nansei Sekiyu, que a Petrobras comprou por US$ 71 milhões em 2008. Modernizou-a, ao custo de US$ 200 milhões. Agora quer vendê-la, mas não conseguiu nenhuma oferta superior a US$ 150 milhões.


John D. Rockefeller, da Standard Oil, dizia que o melhor negócio do mundo é uma empresa de petróleo bem administrada; o segundo melhor negócio, uma empresa de petróleo mal administrada. A Petrobras provou que ele estava errado”.

E ainda comenta o magu: Putaquepariuderoda! Os leitores poderiam achar que esses filhos da puta petralhas fazem caridade para milionários com o nosso dinheiro. Não, não é bem assim. O principal problema é que, desses “negócios”, é obrigatório que, da caridade, sobre muito din din para o caixa 2 do partido. Não sou eu quem afirma isso. Não sou maluco nem nada, para afirmar coisas sem provas. Foi confissão pública, em viva voz, do emprenhador de galegas no discurso de Paris, no começo do Mensalão.

Afinal, para que financiar campanhas com o dinheiro do próprio bolso quando a viúva pode fornecê-lo, “de grátis”, só com alguma “contabilidade criativa”?

27 de março de 2014
Anhanguera

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