"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

NOTAS POLÍTICAS DO JORNALISTA JORGE SERRÃO



 
Os petralhas não têm o menor interesse que Henrique Pizzolato seja extraditado pela Itália - depois da prisão pela Polícia Federal, ontem, em Maranello. Publicamente magoado com o PT, que ajudou a fundar, Pizzolato seria o principal arquivo vivo das operações de transferência de grana do Mensalão. Pizzolato teria informações capazes de comprometer figurões que ficaram de fora ou escaparam de condenação na Ação Penal 470.
Aos 61 anos, Pizzolato sabe que corre o risco concreto, se voltar ao Brasil, de se transformar em um “Celso Daniel”. O temor da petralhada é que Pizzolato, quando vier preso ao Brasil, revele segredos sobre os esquema muito além do Mensalão. Pizzolato e sua mulher Andréa Haas, já espalharam para todos que existe um dossiê comprometedor, que vem à tona, caso corra risco de vida. A sorte dele – que tem dupla cidadania – depende do governo italiano.
Na Ação Penal 470, o ex-diretor de marketing do Banco do Brasil e ex-dirigente do poderoso fundo de pensão Previ foi condenado a 12 anos e 7 meses de prisão por formação de quadrilha, peculato e lavagem de dinheiro. Se a Itália o extraditar, vai cumprir pena em regime fechado. Pizzolato teria de pagar a mais alta multa aplicada aos mensaleiros, até agora: mais de R$ 1,3 milhão (valor ainda sem correção). Mas o grande acerto de contas de Pizzolato é com seus companheiros do PT.
 
Os petralhas ainda se recordam da ameaça feita pela mulher de Pizolatto, Andrea Eunice Haas, no final do depoimento dado á CPI dos Correios, em dezembro de 2005: “O PT vai pagar o que fez com ele”... Por enquanto, a conta ainda não está quitada. No entanto, existem suspeitas de um “acerto”. Suspeita-se que Pizzolato fugiu do Brasil, via Argentina, usando um passaporte falso em nome de seu falecido irmão Celso Pizzolato, contando com a ajuda dos petralhas - que preferem ele bem longe do Brasil.
O azar da petralhada foi que uma das bandas anti-governista da Polícia Federal seguiu todos os passos de Pizzolato, desde a fuga. Os petralhas podem ter novos dissabores se for investigada, a fundo, a recente movimentação de contas que Pizzolato mantinha na Suíça. Ainda não se sabe se ele agiu apenas para si, ou se também operou para o esquema mensaleiro.
 
O Ministério Público Federal já investiga se existe alguma relação entre as movimentações de conta de Pizzolato no exterior e uma volumosa remessa de dinheiro para o Brasil, coincidindo com as vultosas doações para os super-arrecadadores José Genoíno e Delúbio Soares. As recentes operações de Pizzolato teriam sido monitoradas pela Polícia Federal e pelo Coaf (órgão que investiga as atividades financeiras no Brasil).
 
A partir da prisão de Pizzolato – que a petralhada prefere que seja asilado pelo governo italiano -, ficou evidente que existe um plano concreto para assassinar a reputação de muitos operários de alto escalão do Partido dos Trabalhadores. A safadeza petralha contra o STF – debochando da Justiça brasileira - começa a dar resultados negativos para o governo do crime organizado...
 
A corrupção e a impunidade continuam imperando no Brasil. Mas, a exemplo do que ocorreu no julgamento do Mensalão, o chamado rigor seletivo tende a atingir os alvos petistas. Certeza disso é se houver, repentinamente, uma guinada em favor de celeridade e punição exemplar a todos os envolvidos no Rosegate. Se o processo que investiga a melhor amiga e ex-super-secretária de Lula avançar, em pleno ano reeleitoral, aí sim a arrogante petralhada deve temer pelo futuro...
 
Bom de arrecadação
Até cair em desgraça, com a deflagração do Mensalão, Henrique Pizzolato tinha fama de bom arrecadador de recursos para o PT.
Foi depois do belo trabalho na arrecadação de campanha de Lula, em 2002, que o funcionário de carreira do Banco do Brasil conseguiu galgar a Diretoria de Marketing da instituição financeira de economia mista.
 
Pizzolato era unha e carne do falecido Luiz Gushiken, falecido em setembro de 2013, e que conseguiu ser inocentado no processo do Mensalão, milagre idêntico ao do publicitário baiano Duda Mendonça...
Vade retro
 
Contrariando o que o Brasil fez com o terrorista Cesare Battisti, a Itália tem interesse em extraditar o petista Henrique Pizzolato.
O mensaleiro deu o mole de ser preso com passaporte falso – o que redunda em indiciamento por crime de falsidade ideológica.
Como sua prisão nada tem de “perseguição política”, embora juristas consideram improvável, os italianos poderiam lhe negar asilo, extraditando-o para cumprir pena de prisão, em regime fechado, no Brasil.
A petralhada fará de tudo para protelar qualquer decisão sobre o caso Pizzolato – para que ele fique o máximo de tempo possível na Itália.
Mensaleiro Esperança
Piadistas no engraçado mundo da internet não perdem tempo.
Já informam que a Rede Globo e a Unesco esperam contar com duas ajudas de peso para reforçar a arrecadação no Criança Esperança de 2014.
Mas José Genoíno e Delúbio Soares - que comprovaram ser bons em captar doações - têm planos de fundar uma seita para concorrer com a igrejinha PT...
Só para terrorista


Fraude explica


Lobão energizado


Roda e agita


Vida que segue... Ave atque Vale! Fiquem com Deus.
 
06 de fevereiro de 2014
Jorge Serrão é Jornalista, Radialista, Publicitário e Professor.

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