"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

domingo, 16 de fevereiro de 2014

"FLAPPY DILMA" E OUTRAS PARÓDIAS FAZEM SUCESSO NA INTERNET

 
 


Aproveitando o sucesso meteórico do jogo “Flappy Bird”, programadores criaram paródias que brincam com personalidades e casos políticos brasileiros. A presidente Dilma Rousseff ganhou game próprio, o “Flappy Dilma”, assim como gaiatos fizeram o “Flappy no Duto”, versão que faz piada com as denúncias de desvios de recursos públicos na construção do metrô de São Paulo.

Em “Flappy Dilma”, o rosto da presidente ocupa o lugar do passarinho no extinto jogo para smartphones. Em vez dos dutos, as torres do Congresso Nacional. No “Flappy no Duto” o passarinho é um tucano, que voa sobre trilhos do metrô e precisa desviar de placas de sinalização. Ambos são para web, jogáveis em navegadores, e carregam a dificuldade do título original.

João Paulo Apolinário Passos, de 21 anos, programador e estudante de Comunicação na UNB, é o criador do jogo com a presidente. Ele conta que se inspirou em outras paródias que circulavam pela internet para desenvolver um “gerador de Flappy Bird”, site onde qualquer pessoa, mesmo sem conhecimentos técnicos, pode criar uma versão do jogo. “Flappy Dilma” serviu como teste e divulgação do portal, que já conta com 35 mil games criados e já cruzou a barreira de um milhão de visitas em apenas três dias.

- Eu peguei um clone do jogo que estava disponível em código aberto e criei o gerador. A ideia era que eu pudesse montar os meus jogos para me divertir com meus amigos, mas não limitar a brincadeira a quem sabe programar – diz.
Crie seu próprio jogo

O gerador de jogos, ou Flappy Generator, foi desenvolvido pelo estudante na madrugada do dia 9 para o dia 10 de fevereiro, logo após o programador vietnamita Dong Nguyen anunciar que o “Flappy Bird” seria retirado do ar. No site criado por Apolinário, qualquer pessoa pode criar o seu jogo, basta escolher uma foto para o lugar do passarinho e outra, para os tubos.

Entre os 35 mil joguinhos criados, versões com personalidades se destacam. Apolinário não soube informar quais paródias fazem mais sucesso, mas afirma que games de fãs clubes de artistas conhecidos são muito acessados. O próximo passo, diz, é desenvolver uma página com a lista dos jogos mais clicados.

- Os que fazem mais sucesso são os criados por fãs clubes, cada um com o seu contexto. Como exemplo, Apolinário cita o da cantora Demi Lovato, que precisa escapar do Joe Jonas.
A paródia com o escândalo de propina no metrô paulista é de autor desconhecido. A página foi registrada no dia 10 de fevereiro, sem informações sobre o dono do endereço.

16 de fevereiro de 2014
Sérgio Matsuura - O Globo

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