"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

domingo, 16 de fevereiro de 2014

CONTA DE LUZ PODE SUBIR 20% EM 2015, SE DILMA FOR REELEITA.


Paulo Skaf, presidente da FIESP, que apoiou os cortes eleitoreiros de Dilma, até agora não falou nada. Claro, ele é candidato ao governo de São Paulo. Tendo em vista os apagões e o custo absurdo das termelétricas, quem está jogando contra?
 
O governo já decidiu que vai dividir com a população o custo extra das usinas termelétricas, que estão sendo acionadas além do previsto neste início de ano por causa da seca atípica que reduziu o nível dos reservatórios das usinas hidrelétricas. O percentual que cada parte terá de assumir ainda está em estudo. A ideia inicial, segundo a Folha apurou com um assessor presidencial, era dividir "metade, metade".
Como os gastos extras estão ficando maiores, o Tesouro Nacional pode arcar com uma parcela um pouco mais elevada, reduzindo o peso que será transferido para a tarifa dos consumidores. A tendência é que essa parcela seja repassada para a conta somente em 2015, afirmou reservadamente um auxiliar da presidente Dilma, lembrando que o custo das térmicas usadas em 2013 ainda não foi transferido.
Quando o Tesouro assumiu a despesa de 2013, foi determinado que os gastos seriam repassados gradualmente para as tarifas, em até cinco anos. Até o momento, o governo definiu apenas que o consumidor deve arcar com um aumento de 4,6% em 2014. O objetivo é evitar aumentos elevados de energia neste ano para não gerar um desgaste político para Dilma, que transformou a redução nas tarifas em bandeira eleitoral.
Por outro lado, a equipe econômica tenta, ao mesmo tempo, encaixar a despesa extra nas contas oficiais de 2014 e definir um corte em outras despesas que garanta uma meta fiscal crível. As agências de risco já avisaram o governo federal que podem rebaixar a nota de classificação de investimento do Brasil caso o aperto nas despesas não seja confiável nem suficiente para reduzir a dívida pública.
CORTE
Em setembro de 2012, Dilma lançou, em tom de campanha, um programa de corte médio de 20% nas tarifas de energia elétrica. Desde então o governo tem buscado evitar repasses nas tarifas. No ano passado, a conta das térmicas fechou em quase R$ 10 bilhões, valor bancado pelo Tesouro. Neste ano, com a seca atípica no verão, o custo deve ficar ainda maior.

Cálculos do setor estimam que cada R$ 1 bilhão extra representa 1% de aumento na tarifa. Ou seja, em 2013 e 2014 juntos, o aumento que deveria bater no bolso do consumidor seria próximo a 20%. A energia das usinas térmicas, movidas a óleo ou gás, é mais cara que a de hidrelétricas, o que gera um custo extra para o sistema elétrico. (Folha de São Paulo)
 
16 de fevereiro de 2014
in coroneLeaks

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