"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

TAXA DE MORTALIDADE POR ÁLCOOL NO BRASIL É UMA DAS MAIORES DO CONTINENTE

Álcool: No Brasil, homens têm risco três vezes maior de beber excessivamente do que mulheres
Álcool: No Brasil, homens têm risco três vezes maior de beber excessivamente do que mulheres (Thinkstock)
 


Levantamento feito em 16 países mostrou que 12 a cada 100 000 óbitos registrados ao ano no país não ocorreriam na ausência de bebida alcoólica
 
 
Um novo levantamento da Organização Pan-Americana de Saúde (Opas) revelou que o Brasil está entre os países do continente americano com as maiores taxas de mortalidade causada pelo álcool. Entre 2007 e 2009, 12,2 a cada 100 000 mortes ocorridas ao ano no país não teriam acontecido sem o consumo de bebida alcoólica. 
 
A Colômbia foi o país que apresentou a menor taxa de morte associada ao álcool (1,8 a cada 100 000 mortes) e El Salvador, a maior (27,4 por 100 000 mortes).
 
O estudo, publicado nesta terça-feira na revista Addiction, se baseou nos dados registrados entre 2007 e 2009 por 16 países do continente americano.  De acordo com a pesquisa, o álcool foi a causa necessária de morte – ou seja, os óbitos não teriam acontecido na ausência do consumo de álcool — de 79 456 pessoas ao ano nesses países. A doença hepática foi a principal condição que provocou essas mortes.
 
Dos países analisados, aqueles que apresentaram uma taxa de mortalidade relacionada ao álcool baixa (menos do que 6 em cada 100 000 mortes ao ano) foram Colômbia, Argentina, Equador, Costa Rica, Venezuela e Canadá. Os países com uma taxa de mortalidade por álcool média (entre 6 e 12 em cada 100 000 mortes ao ano) foram Cuba, Estados Unidos, Peru, Paraguai e Chile. As maiores taxas (mais de 12 em cada 100 000 mortes ao ano) foram observadas no Brasil, México, Guatemala, Nicarágua e El Salvador.
 
O levantamento também observou que 84% das mortes associadas ao álcool registradas entre 2007 e 2009 nesses 16 países ocorreram entre o sexo masculino. No Brasil, os homens são duas vezes mais propensos do que as mulheres a consumir álcool regularmente e três vezes mais propensos a beber excessivamente.
 
As faixas etárias mais atingidas pelo álcool variaram de acordo com o país. No Brasil, assim como na Costa Rica, no Equador e na Venezuela, por exemplo, houve um aumento do número de pessoas entre 40 e 49 anos que morreram em decorrência da bebida alcoólica.

15 de janeiro de 2014
Veja

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