"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

PERSEGUIÇÃO RELIGIIOSA ASSOMA NO HORIZONTE DA UCRÂNIA


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O governo ucraniano em mais um gesto que o assemelha à "nova-URSS" de Putin, ameaçou declarar ilegal a Igreja greco-católica ucraniana.

Seu "crime" seria prestar serviços religiosos aos manifestantes opositores que ocupam a praça central de Kiev.

O ministério da Cultura enviou uma carta ao arcebispo Sviatoslav Shevchuk, acusando a seus sacerdotes de «violar a lei» ao prestar serviços religiosos fora dos templos.

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«A violação desta lei pode dar lugar a procesos judiciais para por fim às atividades» das organizações religiosas, segundo a carta cujo facsimile foi publicado no site Ucrainska Pravda.

Não só os prelados da Igreja Católica, mas também os cismáticos da igreja ligada ao patriarcado de Kiev, prestam serviços religiosos várias vezes por dia na Praça da Independência da capital ucraniana, conhecida localmente como Maidan.

Também o fazem a seu modo, imams dos Tártaros da Krimeia, território ucraniano.
Dom Sviatoslav Shevchuk, arcebispo mor do rito greco-católico ucraniano, que acusou a igreja Ortodoxa de ter sido um instrumento de Stalin para acabar com o catolicismo na Ucrânia
 
Dom Sviatoslav Shevchuk, arcebispo mor
do rito greco-católico ucraniano,
já acusou a igreja Ortodoxa russa 
de ter sido um instrumento de Stalin
para acabar com o catolicismo na Ucrânia.
Nota do IPCO: somente a Igreja católica foi notificada pelo governo.)
Opositores ao governo

Esta praça está ocupada desde novembro por manifestantes que protestam contra a decisão do presidente Viktor Yanukovich de recusar um pacto com a União Europeia, em benefício de vínculos mais estreitos com a Rússia.

A Igreja greco-católica ucraniana, que observa o rito bizantino, está em comunhão com o Papa, e estava proibida quando a Ucrânia formava parte da União Soviética.

Desde a independência do país, em 1991, a Igreja greco-católica se transformou na terceira mais importante do país.

 
Uma das capelas católicas improvisadas
para Missas e apoio religioso aos estudantes,
na praça Maidan, Kiev. Foto: Vasily Fedosenko/Reuters
Sua respeitabilidade e ascendência moral sobre o conjunto do país vem crescendo continuadamente.
20 de janeiro de 2014
L. Dufaur, Flagelo Russo
Fonte: Infocatólica | Tradução: Edson Oliveira - IPCO

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