"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

JOAQUIM BARBOSA VAI CONDENAR SÃO PAULO A PAGAR 35% DE AUMENTO NO IPTU DO PETISTA HADDAD? A ÚLTIMA PALAVRA SERÁ DELE.


O STJ (Superior Tribunal de Justiça) negou ontem o pedido da gestão de Fernando Haddad (PT) e manteve a suspensão do aumento do IPTU na cidade de São Paulo. A decisão ocorreu depois que a equipe do petista, mesmo sabendo que o caminho jurídico adequado era recorrer ao STF (Supremo Tribunal Federal), preferiu ir ao STJ por temer o julgamento do ministro Joaquim Barbosa, presidente da corte suprema.
Com a negativa de ontem, porém, só resta à prefeitura recorrer ao STF. No fim da noite, Haddad anunciou que se encontrará hoje com Barbosa para expor a ele os argumentos em defesa da alta.
 
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O reajuste do IPTU -- de até 20% para imóveis residenciais e até 35% para comerciais --foi suspenso no dia 11 por uma liminar do Tribunal de Justiça de São Paulo. O tribunal acatou os argumentos de duas ações diretas de inconstitucionalidade movidas pela Fiesp (federação das indústrias) e pelo PSDB. Na segunda-feira, a prefeitura protocolou no STJ um recurso para tentar suspender a liminar. Nele, alega que, sem o aumento do imposto, terá de fazer cortes em áreas sociais.
 
O presidente do órgão, ministro Felix Fischer, negou o pedido, mas não chegou a analisar o seu mérito. Alegou que o recurso deveria ter sido protocolado no STF, corte destinada a analisar especificamente se a Constituição foi ou não ferida. Segundo a Folha apurou, a área jurídica do município informou ao prefeito que as chances de sucesso no STJ eram pequenas. Prevaleceu, no entanto, a desconfiança sobre como o presidente do STF analisaria o recurso.
 
Joaquim Barbosa foi o relator do julgamento do mensalão, que condenou integrantes da antiga cúpula do PT, como o ex-ministro José Dirceu e o ex-presidente do partido José Genoino. Também foi ele quem determinou que os condenados fossem presos no feriado da Proclamação da República. O ato gerou críticas de petistas de que ele teria agido movido por interesses pessoais ou eleitorais --Barbosa integra listas de pré-candidatos à Presidência, embora negue a intenção de concorrer.
 
O pedido de suspensão de liminar da prefeitura será obrigatoriamente analisado por Barbosa. Quando se argumenta que a decisão contestada atenta contra a ordem pública, a legislação determina que processos desse tipo são de competência exclusiva do presidente do tribunal. Em nota, a prefeitura afirmou que sua procuradoria entendeu que o caminho correto do recurso era o STJ.
 
(Folha de São Paulo)
 

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