"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

quarta-feira, 18 de setembro de 2013

A INSENSATEZ LEGIFERANTE ACIMA DA JUSTIÇA

UM VOTO INSENSATO QUE COLOCA EM RISCO OS FUNDAMENTOS DO ESTADO DE DIREITO DEMOCRÁTICO

 
Como já era esperado o Brasil foi mantido dentro do pantanoso esgoto da imoralidade, da roubalheira e da corrupção com o voto do Ministro Celso Mello que acolheu os embargos infringentes no processo do mensalão.
 
Isto significa que os mensaleiros já condenados terão direito, em suma, a um novo julgamento. É um fato inaudito, já que esses embargos figuram apenas no regimento do Tribunal, haja vista sua revogação pela Constituição e lei ordinária. 

 Mas o que se afigura mais perigoso nessa guinada decorrente do voto de Celso Mello é que se abre agora de forma escancarada a porteira institucional do Brasil para que os planos do Foro de São Paulo de cubanizar o país se tornem realidade.
  Com a aposentadoria em breve de Celso Mello, o governo do PT indicará seu substituto, alguém, evidentemente, alinhado ao dito socialismo bolivariano.
Foi assim na Venezuela, Bolívia, Equador. Depois que os governos socialistas do século XXI conseguiram alterar a composição de suas cortes supremas, transformaram essas nações em regimes do tipo cubano. 

 O voto de Celso Mello dá, portanto, muito mais força ao PT e seu diabólico plano de comunizar o Brasil e, ao mesmo tempo, reforça a sensação imperante de impunidade e enfraquece de forma impiedosa os fundamentos do Estado de Direito Democrático.

 O ministro Celso Mello pode justificar como quiser e de forma brilhante o seu voto. Todavia é um voto insensato. Isto porque, como guardião da Constituição, o Supremo Tribunal Federal não pode, sob quaisquer hipóteses, agasalhar uma situação que coloca em jogo os fundamentos da democracia consagrados na Carta Constitucional de 1988.
 
18 de setembro de 2013
in aluizio amorim

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