"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

quarta-feira, 18 de setembro de 2013

É MUITA ESTUPIDEZ...

O gesto mais agressivo da diplomacia do PT não foi contra Síria, Irã, Coréia do Norte, Cuba, muito menos contra a Bolívia. Foi contra os Estados Unidos da América. É muita estupidez.
 
Evo Morales chegando à refinaria da Petrobras expropriada na Bolívia. O PT não fez nada para defender o patrimônio do Brasil lá fora. Já para atender denúncias de um jornalista, baseado em informações de um espião russo, ataca os Estados Unidos.
 
Sai a presidente, entra a ex-terrorista, guerrilheira, que pegou em fuzil e jogou bomba para implantar o comunismo no Brasil, tendo como maior inimigo os Estados Unidos da América. Que sequestrava embaixador e cônsul americano. O cancelamento da viagem ao maior parceiro tecnológico, comercial e econômico é uma estupidez. Não leva a nada. É uma bravata. Uma besteira cometida em nome de politicagem rasteira. Quem dera o Brasil tivesse este tipo de atitude contra os ditadores ou os paisecos a quem paparica em nome do bolivarianismo que se instalou no Itamaraty. A matéria abaixo é de O Globo.
 
Para José Botafogo Gonçalves, vice-presidente emérito do Centro Brasileiro de Relações Internacionais (Cebri) e ex-embaixador do Brasil na Argentina, a decisão da presidente Dilma Rousseff de adiar a visita de Estado tem pequeno impacto para as relações entre Brasil e Estados Unidos a curto prazo. Gonçalves avalia que a medida não é a mais eficaz.
 
— O adiamento por motivos de desagrado de ambas as partes sempre gera uma reação negativa. Não é muito grave, mas enfraquece as relações entre os dois países a longo prazo. A presidente Dilma tem o direito de reclamar, porque a espionagem não é justificável, mas a reclamação deve ter eficácia. O certo a se fazer seria deixar o assunto nas mãos dos ministérios exteriores, levantar o tema em organizações internacionais, como a presidente pretende fazer, e, até mesmo, abordar isso abertamente durante a visita de Estado. Essa atitude seria mais eficaz e até mais constrangedora para o governo Obama.
 
O professor João Pontes Nogueira, do Instituto de Relações Internacionais da PUC-RJ, também não vê efeitos práticos na medida e considera que a ação do governo tem viés ideológico. — É brincar de política com assuntos de Estado. Em diplomacia, o melhor caminho é sempre o diálogo, principalmente quando se trata de dois países que têm uma pauta ampla de interesses comuns. Creio que, do ponto de vista americano, a medida tem efeito mínimo. Para o Brasil, no plano internacional, também não há nenhum ganho. O adiamento só se justifica internamente. É uma tentativa da presidente Dilma de politizar questões internas em benefício próprio.
 
Já o tributarista especializado em Direito Internacional Fernando Zilveti, da FGV, considerou a medida da presidente “uma bravata”: — A desistência do encontro não vai significar nada. Ontem (anteontem), a presidente disse que não faria do caso uma bravata, mas fez. Desde o início do governo Lula (em 2003), a diplomacia buscou uma política de relações internacionais de resultado, nos mesmos moldes dos Estados Unidos, só que, às vezes, há esses ímpetos de “prima-dona” da diplomacia, o que tem trazido ao Brasil uma crítica internacional.
 
A solução para o impasse, segundo Zilveti, seria a cobrança de medidas compensatórias. Ele disse que, no cenário das relações comerciais, o adiamento não compromete o Brasil: — Nenhum americano vai deixar de comprar um grão de soja porque Dilma adiou a viagem. Mas a visita seria uma oportunidade para o estreitamento das relações comerciais. O fato é que a presidente preferiu “jogar para a torcida”, para os bolivarianos.

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