"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

quarta-feira, 11 de setembro de 2013

SUCESSÃO DE DILMA COMEÇA A SER DECIDIDA HOJE À TARDE



A expectativa é enorme em Brasília.
No Palácio do Planalto, por incrível que pareça, a pequena facção que continua leal à presidente Dilma Rousseff está torcendo desesperadamente para que os mensaleiros sejam logo condenados, colocando-se uma pedra sobre o assunto, de forma que o ministro Joaquim Barbosa fique quieto no cantinho dele.

Mas a facção majoritária, leal a Lula, está pouco ligando, porque sabe que Dilma não terá legenda no PT e não acredita que uma possível candidatura do presidente do Supremo realmente possa ameaçar a eleição de Lula em 2014. No raciocínio dos intelectuais do Instituto Lula,  ele seria imbatível e eles já têm a vitória como favas contadas, tal qual se dizia antigamente.

Mas acontece que os compositores Marino Pinto e José Gonçalves  há tempos já nos alertavam de que o coração tem razões que a própria razão desconhece. Da mesma forma ocorre com a política. Se eleição fosse ganha de véspera, é claro que Leonel Brizola teria sido presidente e Collor continuaria limitado a governar a casa da Dinda. Da mesma forma, os dirigentes do Instituto Lula podem estar errados em relação a essa vitória por antecipação.

“MELANDO O JULGAMENTO”

Se hoje, no Supremo, os ministros petistas derem o pulo do gato e melarem o julgamento do mensalão, para começar tudo de novo em relação a alguns dos principais envolvidos, ninguém pode prever o que acontecerá.

Nosso companheiro e amigo Carlos Chagas, em dois artigos extraordinários, já aventou aqui na Tribuna a possibilidade de Joaquim Barbosa renunciar à presidência do Supremo e pedir aposentadoria, para concorrer à Presidência, como um candidato fortíssimo.

Mas há uma segunda hipótese, também no caso de o primeiro julgamento dos mensaleiros ser cancelado pelos embargos infringentes. Como Joaquim Barbosa só precisa se filiar a partido e se desincompatibilizar seis meses antes da eleição, ele pode continuar no Supremo, com os faróis da mídia sobre ele, até 5 de abril de 2014.

Pensem bem sobre isso e depois me digam se a eleição já está ganha por Lula, antecipadamente?

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PS – Há novidades sobre Rosemary Noronha, a saudosa namorada de Lula. Como dizia Ibrahim Sued, depois eu conto…

11 de setembro de 2013
Carlos Newton

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