"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

terça-feira, 3 de setembro de 2013

POLÍCIA PRENDE CÚPULA DO BANCO NACIONAL, QUE SOFREU INTERVENÇÃO NOS ANOS 90


A Justiça decretou hoje a prisão de ex-integrantes da cúpula do Banco Nacional, que sofreu intervenção do Banco Central na década de 1990, no governo de Fernando Henrique Cardoso.
 
Foram recolhidos às celas, no Rio, Marcos Magalhães Pinto, presidente do banco, o executivo Arnoldo Oliveira, e o contador Clarimundo Santana. Eles estão na sede da Polícia Federal, no Rio.
 
Os três foram condenados por gestão fraudulenta.
 
Eles já tinham sido presos em 2002, por causa do mesmo processo, mas seus advogados conseguiram reverter a decisão no STF (Supremo Tribunal Federal).
 
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Desta vez, recursos da defesa foram recusados tanto pelo TRF (Tribunal Regional Federal) do Rio quanto pelo STJ (Superior Tribunal de Justiça) e pelo STF, o que levou o juiz a pedir a prisão.
 
O advogado Nélio Machado diz que ainda faltam recursos para serem julgados e por isso ele tentará obter na Justiça a libertação dos executivos.
 
"Evidentemente eu vou tentar reverter esse mal maior. Nenhuma condenação está transitada em julgado e o Supremo entende que ninguém pode ser preso antes disso", afirma ele.
 
Há notícias de que outros mandados de prisão estão sendo executados ainda hoje.

03 de setembro de 2013
MÔNICA BERGAMO - Folha de São Paulo

NOTA AO PÉ DO TEXTO

A justiça é lenta e tarda, mas... continua tarda e lenta.
m.americo

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