"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

terça-feira, 3 de setembro de 2013

GOVERNO SE OMITE E AS CENTRAIS SINDICAIS LUTAM NO CONGRESSO CONTRA O PROJETO QUE AMPLIA A TERCEIRIZAÇÃO

   
As Centrais Sindicais se uniram para lutar contra a terceirização, que está jogando por terra as leis trabalhistas e sepultando os direitos trabalhistas durante conquistados desde a Era Vargas.

O projeto (PL-4.330), apresentado pelo deputado-empresário Sandro Mabel (PMDB-GO) amplia a terceirização para a atividade-fim, ou seja, a atividade principal da empresa.

Assim, uma montadora de veículos, por exemplo, não precisará mais contratar metalúrgicos, podendo explorar o trabalho de terceirizados.

Foi um fracasso a última reunião entre empresários, governo, deputados e trabalhadores, segunda-feira, em Brasília, para debater o substitutivo do projeto que amplia e facilita a terceirização – o PL 4.330.
Apesar da tentativa de negociação, as bancadas patronal e parlamentar foram intransigentes e negaram qualquer avanço.

Por isso, a partir desta terça-feira (3), lideranças sindicais de todo o País intensificam o corpo a corpo no Congresso, pois o projeto pode ser votado a qualquer momento na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados.

Detalhe altamente revelador: por causa da terceirização, o poder público é hoje o recordista absoluto em ações movidas pelos trabalhadores. As empresas fajutas e as cooperativas falsas que exploram a terceirização não pagam os direitos de seus contratados e eles recorrem à Justiça contra o órgão público que permitiu essa ilegalidade e que também é responsabilizada juridicamente.

Apesar dessa situação, o governo federal está deixando o projeto Mabel correr solto, quando já deveria ter derrubado essas proposta sinistra nas comissões técnicas da Câmara. E esse governo ainda diz representar o Partido dos Trabalhadores, criado justamente pelos metalúrgicos que serão as primeiras vítimas do projeto da terceirização.

03 de setembro de 2013
Carlos Newton

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