"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

segunda-feira, 23 de setembro de 2013

DILMA, UMA ELEFANTA EM LOJA DE CRISTAIS


Presidente Dilma Rousseff discursa na 67ª Assembleia-Geral da Organização das Nações da Unidas na sede da ONU em Nova York

 
Impressionante. Amanhã, Dilma deve fazer o discurso de abertura na Assembleia Geral da ONU, como é de praxe. Promete um duro pronunciamento contra as atividades de espionagem norte-americanas, baseada em duas reportagens do Fantástico.
 
Dizem os petistas que será um pronunciamento político, mas que não afetará as relações econômicas. Tanto que no dia seguinte, a presidente estará participando de um road show para vender o programa de concessões do Brasil como ótima oportunidade para os gringos. Não é. Tanto não é que as petroleiras norte-americanas caíram fora do Pré-Sal.
 
Ninguém quer fazer negócios com um governo ameaçador, que cancela viagens, além  de estabelecer cláusulas cada vez mais intervencionistas nas concessões, limitando lucros e aumentando riscos. O Brasil de 2013 não é o mesmo de 2012. Temos inflação voltando, o PIB vai repetir o fiasco e a maquiagem nas contas públicas virou piada internacional.
 
Em vez de optar pela sensibilidade e diplomacia, Dilma age como uma elefanta em loja de cristais. Sem o domínio da língua e do fígado, em busca de um discurso patriótico idiótico para 2014, vende o Brasil como mais um paiseco bolivariano. Azar nosso.

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