"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

segunda-feira, 23 de setembro de 2013

BRASIL E EUA: RIQUEZA, MISÉRIA E VIOLÊNCIA (TUDO JUNTO E MISTURADO)

Dos doze países com melhor IDH do mundo (países mais civilizados em termos de educação, bem-estar etc.: Noruega, Austrália, EUA, Holanda, Alemanha, Nova Zelândia, Irlanda, Suécia, Suíça, Japão, Canadá e Coréia do Sul), o grandioso, pujante e extraordinário Estados Unidos são o país mais violento (4,8 homicídios para cada 100 mil habitantes; contra menos de um em relação aos demais países citados).
 
Coincidentemente, ou não, é o que conta com a maior pobreza dentre eles (números de 2012 apontam 46,5 milhões de americanos pobres; isso significa 15% do total).
São considerados abaixo da linha de pobreza famílias de quatro membros que vivem com renda anual inferior a US$ 23.492 (Estadão 18/9/13, p. B9).
 
Não existe relação direta entre miséria e violência, mas é absolutamente certo que todos os países mais ricos, mais educados e mais iguais (mais iguais!) possuem baixíssimo índice de homicídios. Relação direta não existe, mas algum tipo de relação parece inegável.
 
A posição do Brasil no IDH é a 85ª e somos o 18º país mais violento do mundo (27,1 mortes para cada 100 habitantes). Economia forte (7ª do mundo), IDH horroroso e violência explosiva. No que deveríamos estar prestando atenção: na desigualdade.
Ela parece ser o centro dos desequilíbrios. Apesar dela, continuamos otimistas: “Ama com fé e orgulho a terra em que nasceste. Criança! Jamais verás país nenhum como este” (Olavo Bilac). Será que Olavo Bilac escreveria isso hoje? Se você concluir que não, que pena!
 
23 de setembro de 2013
Luiz Flávio Gomes

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