Uma investigação da Polícia Federal (PF) encontrou indícios fortes de que verba eleitoral pública do DEM nacional foi desviada por meio da maior candidatura laranja das eleições de 2018.
Uma mulher do Acre, que oficialmente concorreu a deputada estadual, recebeu R$ 240 mil do Diretório Nacional da sigla.
Apesar de ter declarado um grande aparato de campanha, a policial militar Sonia de Fátima Silva Alves obteve apenas seis votos.
Com o resultado ínfimo, a PM tornou-se a candidata com o voto mais caro do Brasil — foram R$ 46,6 mil de verba pública por apoiador.
De acordo com o inquérito da PF, ao qual o jornal Folha de S.Paulo teve acesso, Sonia foi usada como candidata laranja para desvio dessas verbas em benefício da campanha do deputado federal Alan Rick, presidente do Diretório Estadual do DEM no Acre e membro da Executiva Nacional do partido.
Na apuração sobre o caso do DEM, entre os indícios apontados pela PF de que Sonia foi laranja da campanha de Rick estão as diversas relações entre o deputado e os supostos prestadores de serviços da candidata.
O deputado Alan Rick se justificou dizendo que a verba empregada “nem sempre traz o resultado desejado para o candidato e para o partido, mas é certo que os resultados servem para o aprimoramento das escolhas futuras em novos pleitos”.
25 de novembro de 2019
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