Apesar de ser um metal ainda desconhecido para uma boa parte da população, o Brasil é o maior produtor de nióbio e responsável por abastecer cerca de 90% do mercado mundial.
Uma de suas principais utilidades é a ampliação da resistência do aço, o que possibilita uma economia superior a 20% na quantidade de material utilizado e a uma redução de 30% de seu peso.
O presidente da Companhia Brasileira de Metalurgia e Mineração (CBMM), Eduardo Ribeiro, esclareceu alguns mitos sobre o nióbio:
“Para começar, o nióbio é um metal. Não é minério. O minério tem cerca de 2,5% de nióbio, e precisa passar por processos complexos até se chegar ao produto final [nióbio], que é o metal que vendemos.”
Segundo a agência EBC, Ribeiro acrescentou:
“Mitos atrapalham. Existem diversas ocorrências de Nióbio no Brasil, em especial na Amazônia. Só que para transformar essas ocorrências em reserva de nióbio, é necessário fazer furos de sondagem e quantificar massa e teor.”
O secretário também esclareceu que “não é verdade que há nióbio apenas no Brasil”, apontando a existência de reservas em 85 regiões do mundo, entre Austrália, África, Groelândia, Rússia:
“Se muitas não estão, atualmente, em operação, é porque os produtores atuais têm uma capacidade de produção maior do que o tamanho do mercado. Eles não vão investir bilhões de dólares em um mercado pequeno.”
25 de novembro de 2019
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