"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

quarta-feira, 31 de julho de 2019

'SUPER QUARTA' DEVE TER CORTES DE JUROS NO BRASIL E NOS EUA

Nos dois países, inflação baixa e economia perdendo fôlego devem ser os gatilhos para que os bancos centrais anunciem redução de juros após longo período


Dia decisivo: se a expectativa se confirmar, brasileiros vão conviver com a menor taxa de juros desde 1996; já os americanos não veem uma queda há 11 anos (NurPhoto/Getty Images)

Os bancos centrais do Brasil e dos Estados Unidos devem reduzir a taxa básica de juros de seus países, nesta quarta-feira (31). Essa possibilidade tem trazido volatilidade para os mercados financeiros, que têm chamado o dia de Super Quarta. Não é para menos.

Se a expectativa se confirmar, os brasileiros vão conviver com a menor taxa de juros desde que o Comitê de Política Monetária (Copom) foi criado, em 1996. Hoje, ela já está no piso histórico, a 6,5%. Já os americanos não veem uma queda nos juros há 11 anos.
Esse fato, inclusive, tem sido alvo de críticas por parte do presidente Donald Trump, que culpa a autoridade monetária (Federal Reserve ou simplesmente Fed) pela redução no ritmo de crescimento da maior economia do mundo.

O Fed já deu indícios de que a combinação entre incertezas comerciais, o fraco crescimento global e o baixo nível da inflação americana (que ficou em 1,5% em maio) pode ser o gatilho para o início de um ciclo de cortes de juros, que atualmente estão entre 2,25% e 2,5% ao ano.


31 de julho de 2019
Revista Exame

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