Transgêneros na China são levados a comprar remédios no mercado negro e até mesmo a realizar procedimentos cirúrgicos em si mesmos devido à intensa discriminação no país asiático.
As informações estão contidas em um novo relatório da Anistia Internacional publicado na última sexta-feira (10). “China está falhando com as pessoas transgêneros”, disse o grupo, segundo o jornal britânico Daily Mail.
Na China, as pessoas trans são classificadas como tendo uma doença mental. As cirurgias para mudança de sexo exigem o consentimento das famílias, criando uma barreira importante no acesso a tratamento seguro.
A prevalência do preconceito, a falta “alarmante” de conhecimento no sistema público de saúde e outros requisitos restritivos de elegibilidade levaram jovens transexuais a buscar alternativas não-regulamentadas e inseguras.
Os transexuais são “invisíveis” na China, disse a Anistia Internacional. Eles enfrentam discriminação enraizada em casa, na escola, no trabalho e no sistema de saúde.
Não existem leis anti-discriminação que protejam as comunidades LGBTI na China. O governo também não divulga estatísticas oficiais do número de pessoas trans no país, ou quantas procuram tratamento.
14 de maio de 2019
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