"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

segunda-feira, 13 de maio de 2019

OPOSIÇÃO CELEBRA POSSÍVEL SAÍDA DO REGISTRO SINDICAL DAS MÃOS DE MORO


A bancada do PT lutou para que todas as atividades que envolvem trabalho e emprego ficassem reunidas em uma única estrutura, agora na Economia.

Aprovado em comissão especial no Congresso na última quinta-feira (9), o relatório sobre a Medida Provisória 870 — que trata da reforma administrativa promovida pelo governo Bolsonaro no início dos mandato — tirou atribuições que o presidente Jair Bolsonaro delegou ao Ministério da Justiça, como a organização dos registros sindicais e o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (COAF).

A gerência dos registros sindicais era, até o final do governo Michel Temer, tarefa do Ministério do Trabalho, que foi extinto pela MP 870.

Os registros sindicais foram entregues ao ministro Sérgio Moro com a justificativa de combate a fraudes no sistema, alvo de investigações desde o ano passado.

Essa reforma promovida por Bolsonaro foi derrubada, no entanto, já no parecer que o líder do governo no Senado e relator da MP 870, Fernando Bezerra (MDB-PE), apresentou na última terça-feira (7).

No relatório, Bezerra escreveu que “tais áreas são estranhas ao âmbito definido” para a pasta de Moro e “mais afetas” ao Ministério da Economia.

A oposição celebrou o resultado. “A visão policialesca e criminalizante da atividade sindical no país foi derrotada”, disse o deputado Alexandre Padilha (PT-SP) ao Congresso em Foco.


13 de maio de 2019
renova mídia

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