A Procuradora-Geral da República (PGR), Raquel Dodge, afirmou que autoridades públicas da Argentina obstruíram um inquérito da Operação Lava Jato em andamento no Brasil.
Segundo Dodge, os argentinos criaram dificuldades para a tomada de depoimentos de cidadãos suspeitos de crimes relacionados à Petrobras.
A manifestação sigilosa foi assinada pela PGR no dia 4 de abril e enviada ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin.
O caso envolve suspeitas de pagamentos de propina ao ex-diretor da estatal Nestor Cerveró, a políticos do antigo PMDB e a autoridades argentinas por conta da venda da participação da Petrobras em uma empresa argentina, a Transener, no ano de 2007.
Por causa das dificuldades, Dodge solicitou a Fachin o arquivamento do inquérito, argumentando que as autoridades argentinas poderiam ter dado informações úteis, mas que a recusa prejudicou a apuração, informa O Globo.
13 de maio de 2019
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