"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2019

PRINCIPAL LIÇÃO DO GENIAL ADAM SMITH TERÁ DE SER APRENDIDA À FORÇA PELO BRASIL

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A “mão invisível” de Smith existe, mas não pode se aplicar a tudo
Tenho especial admiração por determinados pensadores que se dedicaram a estudar a Civilização e, especificamente, a Teoria Econômica, a meu ver a mais importante e intrincada das ciências sociais, por ser inexata e imponderável, permanecendo como um eterno enigma a desafiar o conhecimento humano. Sou fascinado pelo trabalho desses estudiosos, como os alemães Karl Marx e Friedrich Engels, que operavam em dupla, o escocês Adam Smith, os britânicos John Maynard Keynes e Kenneth Clark, que nem economista era, mas estudou a Civilização como ninguém, e o canadense/americano John Kenneth Galbraith, que revisou os conceitos econômico no Século XX.
É claro que há muitos outros que deveriam ser citados aqui,  mas hoje vamos nos fixar em Adam Smith, que viveu no  século XVIII, a Era do Iluminismo, é considerado o pai da economia moderna e  o mais importante defensor do liberalismo econômico.
SÓ NA TEORIA… – Acredito que, como teoria, o marxismo seja o ideal, mas só poderá ser aplicado quando o ser humano evoluir, se despojar da ganância e das fraquezas, tornando-se mais  espiritualista e menos materialista, o que só acontecerá daqui a 5 mil anos, conforme prevê nosso amigo Antonio Santos Aquino.
Enquanto a humanidade não chega lá, vamos analisar a fase atual do Brasil, para reconhecer a teoria da “mão invisível do mercado”, criada por Adam Smith.
Realmente, essa “mão invisível” existe e se aplica à muitas situações, mas sem os excessos do “laisser faire” (liberalismo desenfreado), é claro, que foi um equívoco bizarro de Adam Smith. 
CODINOME – Hoje em dia, a “mão invisível” pode também ser conhecida pelo codinome de “maioria silenciosa”, identificada no século passado por Richard Nixon e que agora se manifestou no Brasil durante a eleição de Bolsonaro, quando se misturaram a “mão invisível” e a “maioria silenciosa”.
Bolsonaro só foi eleito porque os brasileiros não aguentam mais. Sabem que o país está inviável, exigem solução para a impunidade, a insegurança, a desigualdade social, o desemprego e tudo o mais. Na verdade, a maioria preferiu Bolsonaro por entender que os outros candidatos não iriam agir com o rigor necessário, que Bolsonaro tanto propagava.
O fato é que as pessoas de bem estão exauridas, querem voltar a sair às ruas com tranquilidade, exigem tolerância zero contra os criminosos. Se for decidir no voto, a maioria defenderá a pena de morte e a execução sumária de qualquer criminoso que estiver portando fuzis, metralhadoras, lança-granadas ou qualquer arma de uso restrito, como propõe o governador Wilson Witzel.
DIREITOS HUMANOS – Contra a tolerância zero se levantam os defensores dos direitos humanos dos criminosos. Notem que os repórteres sempre entrevistam os parentes dos bandidos mortos em confronto, e eles logo alegam que a vítima era “trabalhador”. Quando admitem que era traficante, dizem que não oferecia perigo, pois nem andava armado, coisas desse tipo.
Assim, as reportagens acabam sendo publicadas a favor do crime e denunciando excessos dos policiais, como aconteceu sexta-feira passada no Rio de Janeiro, quando 13 criminosos foram mortos em operação contra o tráfico.
PROFISSÃO PERIGO – Os repórteres esquecem que hoje a profissão mais perigosa do mundo é ser PM no Brasil. Os policiais que patrulham  as ruas e enfrentam as facções criminosas, jamais sabem se estarão vivos no dia seguinte. A vida deles é uma roleta sinistra.
Com Jair Bolsonaro e Sérgio Moro, a tolerância zero está garantida, mas será uma guerra longa e desgastante, que ninguém sabe quando vai acabar. 
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P.S. 1 – A “mão invisível do mercado” e a “maioria silenciosa” estão dando força total aos policiais na guerra contra o crime. E o defensores dos direitos humanos dos criminosos ficarão falando sozinhos. O Brasil não é a Suíça nem a Dinamarca, muito pelo contrário. Está no meio de uma guerra de sobrevivência, e não é mais possível ser complacente com os inimigos da sociedade.
P.S. 2 – O grande jornalista Elio Gaspari fez neste domingo uma homenagem a Jorge Béja, ao republicar trecho do artigo do jurista, escrito aqui na Tribuna, sobre o projeto de Moro: Escreveu Gaspari em sua coluna na Folha e em O Globo: De um sábio que entende de leis: “Ao nominar o PCC e outras facções de criminosos, o ministro Sérgio Moro deu-lhes um verdadeiro CNPJ”. No caso, o sábio citado é o nosso querido amigo Béja. (C.N.)

11 de fevereiro de 2019
Carlos Newton

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