No dia 09 de maio passado, o prefeito da cidade de Mongaguá situada no litoral sul paulista, foi preso pelos agentes da Polícia Federal na chamada Operação Prato Feito que investiga desvios de verba destinadas à Educação.
Foram cumpridas 19 ordens judiciais em seis cidade da Baixada Santista e do Vale do Ribeira.
Quem é esse prefeito?
Arthur Parada Prócida é professor e nasceu em 17 de abril de 1946.
Foi eleito prefeito da cidade, pela primeira vez, em 1992, e venceu o pleito para o Executivo novamente em 2000, 2004 e 2012.
O político foi reeleito em primeiro turno nas eleições de 2016.
Além da residência do prefeito, outros três mandados de busca e apreensão foram cumpridos no Paço.
Por nota divulgada ao fim da manhã, a administração municipal confirmou que colaborou com os agentes e o Departamento Jurídico da cidade aguardava ser cientificado do processo para poder se pronunciar oficialmente sobre o caso.
Na busca por documentos relativos à ação policial, os agentes encontraram na residência do prefeito a bagatela de R$ 4,6 milhões de reais, além de U$ 217 mil dólares!
O prefeito não soube explicar a origem desse dinheiro, que obviamente seus advogados encontrarão.
Mas… a coisa toda não para por aí não !
Ontem (4), a diretora municipal de ensino Aparecida Calixto, ao vistoriar um prédio abandonado do Senai, desativado em 2012 para um possível reaproveitamento, se depara com pacotes e pacotes de fraldas e milhões de materiais escolares abandonados!
Segundo informações obtidas com o G1:
Dentro do imóvel foram encontrados berços e colchões, alguns já mofados, uniformes escolares, tênis, computadores, materiais esportivos, dezenas de colchonetes para leitos hospitalares, utensílios como panelas e canecas e até uma geladeira ainda embalada.
Também foram encontrados livros novos, incluindo apostilas destinadas pelo Ministério da Educação a uma aldeia indígena, 30 milhões de folhas de cartolina, mochilas e uma grande pilha de fraldas descartáveis, algumas já abertas e outras com a data de validade vencida.
Todo o material começou a ser catalogado pela administração municipal e, após a triagem, um relatório será encaminhado para o Ministério Público, para investigação. Um boletim de ocorrência também foi registrado na Delegacia Sede da cidade. O trabalho deve durar cerca de dez dias, mas antes desse prazo, a prefeitura planeja levar alguns itens, como berços e fraldas, para creches e unidades de ensino.
Quem administra interinamente a cidade é o presidente da Câmara de Vereadores, já que o prefeito e vice-prefeito estão sendo investigados na Operação Prato Feito.
11 de fevereiro de 2019
Artigo escrito pelo voluntário Walter Barreto
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