"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

quinta-feira, 8 de fevereiro de 2018

ESTABLISHMENT TIRA A MÁSCARA E TENTA DETONAR A LIBERDADE DE EXPRESSÃO EM NÍVEL GLOBAL. ESSA EXPERIÊNCIA MEDONHA COMEÇA PELA UNIÃO EUROPÉIA



Quem acompanha este blog sabe que tenho imprimido um viés editorial que procura proporcionar aos leitores justamente aquilo que a grande mídia sonega. E quando não sonega modifica o conteúdo de determinada informação adequando-a à narrativa comuno-globalista.

Com a internet apareceram primeiro blogs e sites independentes como este blog que está no ar há mais de uma década. Todavia a difusão da informação ainda era precária no ambiente da web. 
A disseminação dos blogs e sites independentes só ganhou força primeiro com o aparecimento das redes sociais.Depois, quando Steve Jobs conseguiu colocar num telefone celular um computador propiciou a interação online em nível planetário, e as mídias alternativas iniciaram um poderoso contra-ataque às “fake news” produzidas pela grande mídia.

Refiro-me a blogs e sites independentes editados por jornalistas profissionais, como é o caso deste meu blog. Passei com armas e bagagens para a internet trazendo a experiência acumulada desde 1971 quando iniciei a carreira em jornal diário em, ao mesmo tempo em que iniciava o primeiro ano do Curso de Direito da Universidade Federal de Santa Catarina onde me formei. Mais tarde voltei à mesma Universidade onde me pós graduei no Mestrado em Direito. O jornalismo é dessas profissões que depende de uma vocação inata.

Como eu creio que deve haver muitos profissionais que hoje se dedicam a exercer o jornalismo no ambiente da internet. E isso tem agregado ao longo do tempo muita qualidade ao jornalismo profissional na web.

O crescimento dessas fontes noticiosas e, sobretudo, analíticas na internet têm tido um efeito corrosivo sobre a mainstream media que até então vinha reinando absoluta e totalmente aparelhada pelos ditos jornalistas engagés vinculados diretamente ao movimento comunista internacional. 

Isto funcionou muito bem para o establishment até o aparecimento dessa mídia verdadeiramente alternativa na internet. Digo verdadeiramente porque enquanto os comunistas não tinham ainda conseguido o domínio total das redações de jornais, televisões e rádios eram eles que editavam o que denominavam “jornais alternativos”. Aqui mesmo no Brasil surgiram vários desses veículos ditos “alternativos”, como os semanários Opinião, O Pasquim, dentre outros menos votados, justamente durante o regime militar de 1964, quando a grande mídia ainda não tinha sido totalmente dominada pelos esbirros do comunismo. 

Hoje em dia, com a internet e os dispositivos móveis, o controle da informação pelo establishment foi para o vinagre. Cada vez menos amainstream media consegue emplacar “fake news” ou "meias verdades” sem que seja muitas vezes desmascarada em cima do lance, ainda que suas redações sejam integradas pelos esbirros do dito establishment que tem como cúmplices os comunistas hoje fantasiados pela “diversidade bundalelê” ditada pelos cânones do pensamento politicamente correto que envolve “ambientalismo", “ciclismo”, "política de gênero/transgênero”, “feminismo”, enfim, toda uma agenda “diversitária” voltada a destruição da matriz cultural judaico-cristã que deu vida à cultura ocidental. 

Como a grande mídia vem sendo paulatinamente desmoralizada em que pese ainda o seu poder de formação da opinião pública, oestablishment resolveu tirar a máscara. Neste caso retorna à estaca zero valendo-se da censura pura e simples. Sim, é a tal '"regulação da mídia”, conforme a novilíngua dos “comuno-globalistas". 

E, como não poderia deixar de ser, essa tenebrosa experiência censória será aplicada (bingo!), pela União Europeia que é a primeira experiência de governo totalitário mundial. A cambada que controla a União Europeia domina nada menos do que 28 países que formam o bloco. 

Possivelmente este Blog do Aluizio Amorim não tardará em ser proibido na UE, como os demais blogs e sites profissionais que batem de frente contra esses filhotes de Hitler, Stalin e Mussolini.

E a coisa já está tão avançada que foi tema de artigo do Site Gatestone que transcrevo na íntegra na segunda parte desta postagem logo em seguida.

Em síntese, a União Europeia conta com programas, que já estão em vigor, para influenciar os principais meios de comunicação e jornalistas com seus próprios programas, como a contínua migração em massa da África e do Oriente Médio para a Europa. Para este fim, a Comissão Europeia patrocinou recentemente a publicação de um manual com as diretrizes destinadas aos jornalistas, sobre como redigir matérias sobre migrantes e migração.

Ao que tudo indica, a serviço do interesse dos representantes dessa mídia, para rotular a concorrência da mídia alternativa ou nova, como "fake news".

A lei francesa proposta permitirá às autoridades francesas bloquearem Websites durante os períodos eleitorais, medida draconiana que visa combater os opositores políticos, o que colocará a França em pé de igualdade com países como a China e o Irã que bloqueiam Websites que não se adequam aos programas do governo.

Antes de fazer a transcrição do artigo, um alerta: As Nações Unidas (ONU) pretendem ter cartões de identificação biométricos nas mãos de cada homem, mulher e criança em todo o planeta até 2030. Por enquanto fica o link para esta informação. Está em inglês. Vou tentar traduzir mais adiante e postar esta matéria aqui no blog. Para quem quiser conferir clique AQUI.



Tanto o presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker (esquerda) como o presidente francês, Emmanuel Macron (direita), propõem restrições que violariam o direito à liberdade de expressão e à informação garantidos na Convenção Europeia dos Direitos Humanos. (Imagem: Comissão Europeia)

EUROPA: TORNANDO O TOTALITARISMO GRANDE NOVAMENTE


Por Judit Bergmann (*)
Original em inglês: Europe: Making Totalitarianism Great Again

Tradução: Joseph Skilnik

A União Europeia está intensificando a campanha para censurar e marginalizar as vozes que discordam de suas políticas, atuando segundo as diretrizes do conveniente eufemismo de combater "fake news".

"A Comissão precisa apreciar os desafios que as plataformas da Internet promovem nas nossas democracias no que diz respeito à disseminação de informações falsas e iniciar uma reflexão sobre o que seria necessário na esfera da UE para proteger nossos cidadãos," salientou Jean-Claude Juncker, Presidente da Comissão Europeia, em maio de 2017. 
Quanta bondade e consideração de Juncker que, de forma totalitária, quer proteger os cidadãos da UE de notícias que não se encaixam nas narrativas e programas da Comissão Europeia.
Em outubro de 2017, a Comissão Europeia anunciou suas diretrizes sobre "fake news" e como pretende "projetar soluções para abordar a disseminação de notícias falsas". 

De acordo com a Comissão, "fake news consiste na disseminação da desinformação intencional através das plataformas sociais da Internet, meios de comunicação ou a tradicional mídia impressa". Além disso, de acordo com a Comissão, a política em relação às fake news da UE é guiada, entre outras coisas, "pela liberdade de expressão, pluralismo dos meios de comunicação e o direito dos cidadãos ao acesso a informações das mais variadas tendências além da confiabilidade".

Essa garantia de liberdade de expressão e pluralismo parece bastante risível: a UE já está fazendo o possível para acabar com o "pluralismo na mídia e... no tocante às informações de diversas tendências e confiabilidade". 
Por exemplo, a UE conta com programas que já estão em vigor, como o Programa de Direitos, Igualdade e Cidadania (REC), que se debruçam pesadamente em influenciar os principais meios de comunicação europeus e seus jornalistas com seus próprios programas, como a contínua migração em massa da África e do Oriente Médio para a Europa. 
Para este fim, a Comissão Europeia patrocinou recentemente a publicação de um manual com as diretrizes, destinadas aos jornalistas, sobre como redigir matérias sobre migrantes e migração. O manual foi lançado em 12 de outubro pelo International Press Institute (IPI), associação de profissionais de mídia que representam os principais veículos de comunicação de notícias digitais, impressas e de rádio e televisão em mais de 120 países. Especificamente, em relação aos muçulmanos, as diretrizes recomendam o seguinte:

"... Tenha cuidado para não estigmatizar mais ainda termos como "muçulmano" ou "Islã" quando associá-los a determinados atos... Não deixe que afirmações de extremistas sobre agir "em nome do Islã" fiquem sem resposta. Destaque... a diversidade das comunidades muçulmanas..."
A UE também apoia financeiramente a campanha "Mídia Contra o Ódio" gerida pela Federação Europeia de Jornalistas (EJF), a maior organização de jornalistas da Europa, representando mais de 320 mil jornalistas em 43 países. A campanha objetiva:

"...aprimorar a cobertura da mídia no tocante à migração, refugiados, religião e grupos marginalizados... combater o discurso de incitamento ao ódio, intolerância, racismo e discriminação... aprimorar a implementação de estruturas legais que limitem o discurso de incitamento ao ódio e a liberdade de expressão..."

Com o intuito de promover as incipientes diretrizes em relação às "fake news", a Comissão Europeia acabou de contratar 39 "especialistas" para o assim chamado "Grupo de Alto Nível (HLEG) para tratar das Fake News e desinformação na Internet":

"O Grupo de Alto Nível é composto por representantes da sociedade civil, plataformas de redes sociais, organizações de órgãos de imprensa, jornalistas e representantes do mundo acadêmico...
"O Grupo de Alto Nível orientará a Comissão sobre o alcance do fenômeno das fake news, definirá os papéis e responsabilidades das partes interessadas, compreendendo sua dimensão internacional, avaliando os posicionamentos em questão, formulando recomendações".

Os representantes da mídia foram quase que exclusivamente escolhidos dentro das organizações da grande mídia, de gigantes como ARD, RTL, televisão pública da Suécia, Sky News, AFP e News Media Europe, o que torna qualquer tipo de resultado equilibrado desses "especialistas" bastante ilusório. 
Na medida em que eles veem a mídia nova ou alternativa como ameaça, é, ao que tudo indica, de interesse dos representantes dessa mídia, rotular a concorrência da mídia alternativa ou nova, como "fake news". O Grupo de Alto Nível realizou sua reunião inaugural em 15 de janeiro de 2018.

A Comissão Europeia fará levantamentos de cidadãos da UE e realizará uma pesquisa de opinião com o Eurobarômetro a ser lançada no início de 2018 "com o objetivo de medir e analisar as percepções e preocupações dos cidadãos europeus com respeito às fake news". 
A Comissão também organizará uma "conferência com todos os interessados na questão Fake News", que "definirá os limites do problema, avaliará a eficiência das soluções já implementadas por plataformas de redes sociais e... concordará com os princípios fundamentais para conduzir novas atividades".

A UE não está sozinha na ameaça de acabar com a liberdade de expressão sob a máscara do combate às "fake news". Na França o presidente Emmanuel Macron anunciou que ele quer introduzir uma nova legislação destinada a regulamentar as "fake news" durante o período eleitoral, incluindo "ações judiciais de emergência" que permitiriam ao governo francês remover "fake news" de um Website ou bloquear websites por completo. Macron ressaltou:

"Se quisermos proteger as democracias liberais, devemos ser fortes e ter regras claras. Quando as fake news forem disseminadas, será possível ir até um juiz... e, se for o caso, ter o conteúdo retirado, contas de usuários excluídas e por fim, sites bloqueados".

Uma lei como essa significaria que o Estado francês ou qualquer um com autoridade para agir como patrulheiro ideológico se tornaria o árbitro do que constitui a "verdade", da mesma forma que a nova lei de censura alemã exige que as redes de mídia social atuem como patrulheiros ideológicos privatizados do estado alemão.

No entanto, a lei francesa proposta, irá ainda mais longe do que a censura alemã, na medida em que permitirá às autoridades francesas bloquearem Websites inteiros durante os períodos eleitorais, medida draconiana que visa combater os opositores políticos, o que colocará a França em pé de igualdade de países como a China e o Irã que bloqueiam sites que não se adequam aos programas do governo.

Essa lei francesa também violará o direito à liberdade de expressão e à informação garantidas no Artigo 10 da Convenção Europeia dos Direitos Humanos, da qual a França é signatária e também a jurisprudência do Tribunal Europeu de Direitos Humanos. O Artigo 10 estabelece que todos não apenas têm o direito à liberdade de expressão, mas também "de receber ou de transmitir informações ou ideias sem que possa haver ingerência de quaisquer autoridades públicas e sem considerações de fronteiras..." Os governos não devem interferir nesse direito, com algumas exceções específicas descritas no Artigo 10, porque essa interferência constitui censura governamental.

No geral, a Europa parece aspirar tornar o totalitarismo grande novamente.


(*) Judith Bergman é colunista, advogada e analista política.
08 de feveeiro de 2018
in aluizio amorim

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