"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

segunda-feira, 7 de agosto de 2017

OEA EXPRESSOU APOIO À DECISÃO DE SUSPENDER VENEZUELA DO MERCOSUL

ENTIDADE MÁXIMA DAS AMÉRICAS APOIA SUSPENSÃO DA VENEZUELA
ORGANIZAÇÃO DOS ESTADOS AMERICANOS EXPRESSOU APOIO À DECISÃO DE SUSPENDER A VENEZUELA DO MERCOSUL (FOTO: FLICKR)


O secretariado geral da Organização dos Estados Americanos (OEA) expressou apoio à decisão de suspender a Venezuela do Mercosul, de acordo com a "cláusula democrática do Protocolo de Ushuaia".

"Democracia e direitos humanos são princípios inalienáveis nas Américas, e a sua defesa e fomento são valores fundamentais para a comunidade de Estados que fazem parte da OEA", diz o secretariado em um comunicado.

A declaração ainda afirma que a decisão adotada ontem pelos governos do Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai "é uma afirmação exemplar em defesa dos princípios que unem nossos países e transmite uma mensagem de esperança e apoio aos venezuelanos que lutam por direitos e liberdade".

O secretariado ainda reiterou seu pedido para o fim da repressão no país, o estabelecimento imediato de uma calendário eleitoral que inclua eleições presidenciais em 2017, a abertura de um canal para assistência humanitária, a restauração de plenos poderes da Assembleia Nacional, a libertação de prisioneiros políticos, a anulação de todas as atividades da "fraudulenta assembleia nacional constituinte, e o respeito inequívoco pelas instituições democráticas do Estado".

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, defendeu a permanência do país no Mercosul e criticou a posição de diversos líderes na América Latina, que estariam lutando contra governos populares. A crítica foi feita principalmente para os presidentes da Argentina, Mauricio Macri, e do Brasil, Michel Temer.

"Ninguém vai nos tirar Mercosul e adotar medidas ilegais como as que estão sendo tomadas", disse ele à Radio Rebeld, emissora argentina. A entrevista, entretanto, foi gravada antes do bloco anunciar sua decisão de expulsar o país.

O presidente Michel Temer divulgou, em sua conta no Twitter, um vídeo sobre a suspensão da Venezuela pelo Mercosul e disse que o país será recebido "de braços abertos" pelo bloco quando estiver de volta à democracia. "Nossa mensagem é inequívoca, não há mais espaço para alternativas não democráticas na América do Sul", afirmou. (AE)


07 de agosto de 2017
diário do poder

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