EM NOTA, PF DIZ QUE VAI PRIORIZAR CASOS DE "MAIOR POTENCIAL DE DANO AO ERÁRIO"
A Polícia Federal decidiu acabar com grupo de trabalho em Curitiba específico para investigações envolvendo a operação Lava Jato. A redução do ritmo já era sentida com a diminuição do número de delegados e agentes destacados para a missão nos últimos meses. No auge, eram nove delegados com dedicação exclusiva, mas atualmente o número caiu para quatro.
A mudança, que deve ser publicada no próximo boletim interno, foi confirmada pela PF por meio de nota, onde rechaça qualquer tipo de consequência negativa para o andamento das investigações. No texto, a PF afirma que a medida é para "priorizar investigações de maior potencial de dano ao erário". Delegados e agentes retornam para a Delegacia de Repressão à Corrupção e Crimes Financeiros (Delacor) e voltam a compartilhar casos relativos às demais operações.
De acordo com reportagem da revista Época, "não há dúvida entre os investigadores de que a produção de provas em processos altamente relevantes, como os dos ex-presidente Lula e Dilma Rousseff" será prejudicada com a redução no efetivo. "O mesmo vale para novas frentes de investigação sigilosas, envolvendo, entre outros, operadores e políticos do PMDB e PSDB", diz o texto.
Confira a íntegra da nota da Polícia Federal sobre o fim do grupo de trabalho
1. Os grupos de trabalho dedicados às operações Lava Jato e Carne Fraca passam a integrar a Delegacia de Combate à Corrupção e Desvio de Verbas Públicas (DELECOR)
2. A medida visa priorizar ainda mais as investigações de maior potencial de dano ao erário, uma vez que permite o aumento do efetivo especializado no combate à corrupção e lavagem de dinheiro e facilita o intercâmbio de informações
3. Também foi firmado o apoio de policiais da Superintendência do Espírito Santo, incluindo dois ex-integrantes da Operação Lava Jato
4. O modelo é o mesmo adotado nas demais superintendências da PF com resultados altamente satisfatórios, como são exemplos as operações oriundas da Lava Jato deflagradas pelas unidades do Rio de Janeiro, Distrito Federal e São Paulo, entre outros
5. O atual efetivo na Superintendência Regional no Paraná está adequado à demanda e será reforçado em caso de necessidade
6. A Polícia Federal reafirma o compromisso público de combate à corrupção, disponibilizando toda a estrutura e logística possível para o bom desenvolvimento dos trabalhos e esclarecimento dos crimes investigados.
06 de julho de 2017
diário do poder
EM NOTA, PF DIZ QUE VAI PRIORIZAR CASOS DE "MAIOR POTENCIAL DE DANO AO ERÁRIO" |
A Polícia Federal decidiu acabar com grupo de trabalho em Curitiba específico para investigações envolvendo a operação Lava Jato. A redução do ritmo já era sentida com a diminuição do número de delegados e agentes destacados para a missão nos últimos meses. No auge, eram nove delegados com dedicação exclusiva, mas atualmente o número caiu para quatro.
A mudança, que deve ser publicada no próximo boletim interno, foi confirmada pela PF por meio de nota, onde rechaça qualquer tipo de consequência negativa para o andamento das investigações. No texto, a PF afirma que a medida é para "priorizar investigações de maior potencial de dano ao erário". Delegados e agentes retornam para a Delegacia de Repressão à Corrupção e Crimes Financeiros (Delacor) e voltam a compartilhar casos relativos às demais operações.
De acordo com reportagem da revista Época, "não há dúvida entre os investigadores de que a produção de provas em processos altamente relevantes, como os dos ex-presidente Lula e Dilma Rousseff" será prejudicada com a redução no efetivo. "O mesmo vale para novas frentes de investigação sigilosas, envolvendo, entre outros, operadores e políticos do PMDB e PSDB", diz o texto.
Confira a íntegra da nota da Polícia Federal sobre o fim do grupo de trabalho
1. Os grupos de trabalho dedicados às operações Lava Jato e Carne Fraca passam a integrar a Delegacia de Combate à Corrupção e Desvio de Verbas Públicas (DELECOR)
2. A medida visa priorizar ainda mais as investigações de maior potencial de dano ao erário, uma vez que permite o aumento do efetivo especializado no combate à corrupção e lavagem de dinheiro e facilita o intercâmbio de informações
3. Também foi firmado o apoio de policiais da Superintendência do Espírito Santo, incluindo dois ex-integrantes da Operação Lava Jato
4. O modelo é o mesmo adotado nas demais superintendências da PF com resultados altamente satisfatórios, como são exemplos as operações oriundas da Lava Jato deflagradas pelas unidades do Rio de Janeiro, Distrito Federal e São Paulo, entre outros
5. O atual efetivo na Superintendência Regional no Paraná está adequado à demanda e será reforçado em caso de necessidade
6. A Polícia Federal reafirma o compromisso público de combate à corrupção, disponibilizando toda a estrutura e logística possível para o bom desenvolvimento dos trabalhos e esclarecimento dos crimes investigados.
06 de julho de 2017
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