"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

quinta-feira, 6 de julho de 2017

FACHIN LIBERA DENÚNCIA CONTRA POLÍTICOS DO PP PARA JULGAMENTO

PGR ACUSA PARLAMENTARES DE CORRUPÇÃO PASSIVA E OCULTAÇÃO DE BENS
A DATA DO JULGAMENTO NA SEGUNDA TURMA DO STF AINDA NÃO FOI DEFINIDA (FOTO: REPRODUÇÃO)


O ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), liberou para julgamento a denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR) contra políticos do PP no âmbito da Operação Lava Jato. Segundo a PGR, empresas ligadas à Odebrecht usaram contas internacionais para fazer pagamento de propina ao partido, cujo principal beneficiário era o ex-deputado João Pizzolatti (SC).

Além de Pizzolatti, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, ofereceu denúncia contra outros seis políticos do PP: os deputados federais Arthur Lira (AL), Mário Negromonte Júnior (BA), Luiz Fernando Faria (MG), José Otávio Germano (RS), Roberto Britto (BA) e o ex-deputado Mário Negromonte (BA).

De acordo com Janot, a Braskem, braço petroquímico do grupo Odebrecht, efetuou quatro transferências que beneficiaram Pizzolatti entre 2009 e 2010 para que a construtora fosse favorecida em contratos de aquisição de nafta celebrados com a Petrobrás.

"Realizadas as transferências bancárias internacionais, (o doleiro) Alberto Yousseff disponibilizava as correspondentes quantias, em reais, no Brasil, ao PP e particularmente a João Pizzolatti Junior. Dessa forma, entre 2009 e 2010, pelo menos US$ 1,530 milhão foram repassados a título de propina", escreve Janot.

Os políticos foram acusados por Janot pelos crimes de corrupção passiva e ocultação de bens. Se a denúncia for recebida pela Segunda Turma do STF - presidida por Fachin -, eles se tornarão réus no âmbito da Operação Lava Jato.

A Segunda Turma do STF é presidida por Fachin. Também compõem o colegiado os ministros Dias Toffoli, Ricardo Lewandowski, Gilmar Mendes e o decano da Corte, ministro Celso de Mello. A data do julgamento ainda não foi definida.


06 de julho de 2017
postado por m.americo

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