"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

quinta-feira, 27 de julho de 2017

PARA VARIAR, TEMER E MOREIRA SÃO DENUNCIADOS EM NOVAS DELAÇÕES DE EMPRESAS

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Charge do Kacio (kacio.art.br)
O presidente Michel Temer será personagem das novas delações de empresas que estão sendo fechadas com a PGR (Procuradoria-Geral da República). Ele surge envolvido em pedidos de recursos para o PMDB. O ministro Moreira Franco (PMDB-RJ) também é citado. Eles negam ter feito solicitações irregulares a empresas.
E o empresário Joesley Batista está ouvindo de novo os áudios das conversas que gravou com políticos para tentar descobrir quais delas estavam no gravador em que registrou seu diálogo com Temer. Os demais tinham sido transferidos para um computador e apagados do aparelho. O gravador, no entanto, foi entregue à Polícia Federal para perícia. E os especialistas recuperaram o conteúdo de outros sete encontros.
MISTÉRIO – Uma das conversas registradas na época se deu entre advogados e executivos da JBS porque o gravador de Joesley ficou ligado por engano. É possível também que haja diálogos com Paulinho da Força (SD-SP), João Bacelar (PR-BA) e Gabriel Guimarães (PT-MG). O mistério é grande e a JBS já pediu à Justiça que mantenha o sigilo do conteúdo recuperado.
Por fim, o  dinheiro da tal “conta de Lula”, que na verdade estava em nome de uma offshore controlada por Joesley Batista, foi gasto pelo empresário na compra de um apartamento em Nova York, de dois barcos e até mesmo na cerimônia de seu casamento, em 2012. O dono da JBS repatriou o patrimônio em 2016. Pagou mais de R$ 20 milhões de Imposto de Renda.
Depois da confusão por causa da “conta”, revelada em sua delação, Joesley explicou que, na verdade, depositava nela recursos destinados a pagar propina ao PT no governo Lula. Quando tinha que financiar o partido, ele desembolsava dinheiro no Brasil e apenas “descontava” contabilmente do que já tinha poupado no exterior. Os recursos seguiam lá fora.

27 de julho de 2017
Mônica BergamoFolha

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