"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

quinta-feira, 27 de julho de 2017

BENDINE CHEGA À CARCERAGEM DA LAVA JATO EM CURITIBA

EX-PRESIDENTE DA PETROBRAS, BENDINE JÁ ESTÁ NA CARCERAGEM DA PF

ALDEMIR BENDINE FOI ENCAMINHADO PARA PRISÃO EM CURITIBA (FOTO: GERALDO BUBNIAK/ESTADÃO CONTEÚDO)

O ex-presidente do Banco do Brasil e da Petrobras Aldemir Bendine chegou já está na carceragem da Polícia Federal em Curitiba, base da Operação Lava Jato.

Ele foi preso na manhã desta quinta-feira, 27, em Sorocaba (SP), na Operação Cobra, 42ª fase da Lava Jato, por suspeita de recebimento de propina de R$ 3 milhões da Odebrecht. Cobra era a alcunha de identificação de Bendine na planilha de propinas da empreiteira.

O ex-BB e Petrobras viajou de carro até Curitiba, escoltado por agentes da Polícia Federal. Ele vai ficar em uma cela da PF por cinco dias – prazo da prisão temporária decretada pelo juiz federal Sérgio Moro.

O MPF afirma que, quando comandava o Banco do Brasil, Bendine pediu R$ 17 milhões à Odebrecht para rolar uma dívida da empresa com a instituição, mas não recebeu o valor. Na véspera de assumir a Petrobras, teria pedido mais R$ 3 milhões para não prejudicar os contratos da estatal com a empreiteira, segundo delação de ex-executivos.

O valor foi pago em 2015, ano em que Bendine era braço direito da então presidente Dilma Rousseff. Ele havia deixado o banco com a missão de acabar com a corrupção na petroleira, alvo da Lava Jato. Mas, segundo delatores da Odebrecht, Bendine já cobrava propina no Banco do Brasil e continuou cobrando na Petrobras.

Segundo as investigações, Bendine usava o nome de Dilma em negociações, mas a polícia não encontrou nenhum indício de envolvimento da ex-presidente nesse esquema.


27 de julho de 2017
diário do poder

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