A escolha do deputado Sergio Zveiter (PMDB-RJ) para relator na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da denúncia contra o presidente Michel Temer desagradou ao Palácio do Planalto. A avaliação no núcleo do governo é que ele é considerado um deputado independente e que, portanto, pode surpreender com um relatório desfavorável ao presidente.
Até o último instante, o presidente da CCJ, Rodrigo Pacheco (PMDB-MG), foi muito pressionado para indicar um outro nome com perfil mais próximo ao governo. Mas decidiu manter Zveiter.
A avaliação é de que um relatório eventualmente contrário deve tornar ainda mais difícil a situação para Temer durante a votação na CCJ. E com a incerteza em relação aos votos do PSDB, o governo considera que corre o risco de sofrer uma derrota na comissão.
Qualquer que seja o resultado na CCJ, o parecer aprovado na comissão irá para votação no plenário da Câmara.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Antes de ser político, Sérgio Zveiter ganhou destaque na advocacia, como gestor do escritório da família, quando seu pai, Waldemar Zveiter era ministro do Superior Tribunal de Justiça. Sérgio chegou a ser presidente da OAB no Rio de Janeiro e depois entrou na política, pelo PDT de Brizola. Foi uma boa escolha para relator, porque conhece as leis e deve fazer um parecer que respeite os autos do processo, embora hoje seja deputado pelo mesmo PMDB. (C.N.)
NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Antes de ser político, Sérgio Zveiter ganhou destaque na advocacia, como gestor do escritório da família, quando seu pai, Waldemar Zveiter era ministro do Superior Tribunal de Justiça. Sérgio chegou a ser presidente da OAB no Rio de Janeiro e depois entrou na política, pelo PDT de Brizola. Foi uma boa escolha para relator, porque conhece as leis e deve fazer um parecer que respeite os autos do processo, embora hoje seja deputado pelo mesmo PMDB. (C.N.)
05 de julho de 2017
Gérson Camarotti
G1 Brasília
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