CHAVISTAS ARMADOS INVADEM ASSEMBLEIA E FEREM DEPUTADOS
PARLAMENTARES FAZIAM SESSÃO ESPECIAL QUANDO ACONTECEU O ATAQUE
Um grupo de chavistas armados com paus e bombas artesanais invadiu nesta quarta-feira, 5, a Assembleia Nacional do país, que é controlada pela oposição. O Parlamento deve votar à tarde um referendo informal contra a Assembleia Constituinte convocada pelo presidente Nicolás Maduro. Ao menos três deputados ficaram feridos no ataque.
Dezenas de pessoas vestidas de vermelho invadiram com violência a sede do Parlamento, onde deputados realizavam uma sessão especial pelo Dia da Independência.
Américo de Grazia, Nora Bracho e Armando Armas foram golpeados na cabeça. De Grazia foi levado a um hospital e passará por exames.
Os coletivos faziam um plantão de rechaço à Assembleia Nacional previsto para durar seis horas, quando algumas forçaram os portões e entraram. Jornalistas que estavam no prédio foram intimidados e proibidos de tirar fotos da invasão. Um dos homens portava arma de fogo e havia sinais de tiros nas paredes.
"O governo sempre recorre à violência", disse o deputado opositor Stalin González. "Vamos seguir enfretando esses selvagens."
Mais cedo, membros do governo chavistas suprenderam o Parlamento e organizaram um ato surpresa na Assembleia Nacional, capitaneado pelo vice-presidente Tareck El Aissami, que chegou acompanhado do ministro da Defesa e chefe da Força Armada, Vladimir Padrino López, assim como de membros do gabinete e de partidários chavistas.
Durante o evento, expôs-se a ata de Independência do país, firmada há 206 anos.
El Aissami fez um discurso de cerca de 15 minutos, no qual acusou a oposição de "sequestrar" o Poder Legislativo. Os adversários de Maduro dominam a Casa, com folga, desde sua esmagadora vitória nas urnas em dezembro de 2015.
"Estamos precisamente nas instalações de um poder do Estado que foi sequestrado pela mesma oligarquia que traiu Bolívar e sua causa", disse o vice-presidente, deflagrando aplausos dos convidados.
Maioria na Casa, a oposição reagiu, chamando o ato de "assalto" e "provocação para gerar violência".
"Foi um assalto ao Palácio Federal. Isso podia ter sido feito em coordenação com a mesa-diretora da Assembleia", criticou o deputado Tomás Guanipa, antes da cerimônia parlamentar especial. (AE)
05 de julho de 2017
diário do poder
PARLAMENTARES FAZIAM SESSÃO ESPECIAL QUANDO ACONTECEU O ATAQUE
QUINZE PESSOAS FICARAM FERIDAS NO ATAQUE NO ATAQUE, QUE CONTOU COM PAUS, BOMBAS CASEIRAS E ATÉ TIROS (FOTO: REPRODUÇÃO) |
Um grupo de chavistas armados com paus e bombas artesanais invadiu nesta quarta-feira, 5, a Assembleia Nacional do país, que é controlada pela oposição. O Parlamento deve votar à tarde um referendo informal contra a Assembleia Constituinte convocada pelo presidente Nicolás Maduro. Ao menos três deputados ficaram feridos no ataque.
Dezenas de pessoas vestidas de vermelho invadiram com violência a sede do Parlamento, onde deputados realizavam uma sessão especial pelo Dia da Independência.
Américo de Grazia, Nora Bracho e Armando Armas foram golpeados na cabeça. De Grazia foi levado a um hospital e passará por exames.
Os coletivos faziam um plantão de rechaço à Assembleia Nacional previsto para durar seis horas, quando algumas forçaram os portões e entraram. Jornalistas que estavam no prédio foram intimidados e proibidos de tirar fotos da invasão. Um dos homens portava arma de fogo e havia sinais de tiros nas paredes.
"O governo sempre recorre à violência", disse o deputado opositor Stalin González. "Vamos seguir enfretando esses selvagens."
Mais cedo, membros do governo chavistas suprenderam o Parlamento e organizaram um ato surpresa na Assembleia Nacional, capitaneado pelo vice-presidente Tareck El Aissami, que chegou acompanhado do ministro da Defesa e chefe da Força Armada, Vladimir Padrino López, assim como de membros do gabinete e de partidários chavistas.
Durante o evento, expôs-se a ata de Independência do país, firmada há 206 anos.
El Aissami fez um discurso de cerca de 15 minutos, no qual acusou a oposição de "sequestrar" o Poder Legislativo. Os adversários de Maduro dominam a Casa, com folga, desde sua esmagadora vitória nas urnas em dezembro de 2015.
"Estamos precisamente nas instalações de um poder do Estado que foi sequestrado pela mesma oligarquia que traiu Bolívar e sua causa", disse o vice-presidente, deflagrando aplausos dos convidados.
Maioria na Casa, a oposição reagiu, chamando o ato de "assalto" e "provocação para gerar violência".
"Foi um assalto ao Palácio Federal. Isso podia ter sido feito em coordenação com a mesa-diretora da Assembleia", criticou o deputado Tomás Guanipa, antes da cerimônia parlamentar especial. (AE)
05 de julho de 2017
diário do poder
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