EX-MINISTRO FOI PRESO EM SETEMBRO DO ANO PASSADO NA LAVA JATO
A Quinta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) negou nesta terça-feira, 18, por unanimidade, um pedido de liberdade apresentado pela defesa do ex-ministro Antonio Palocci, preso em setembro do ano passado na Operação Lava Jato por corrupção e lavagem de dinheiro.
Conhecido como ‘Italiano’ na planilha da Odebrecht, Palocci teria recebido propina de R$ 128 milhões da Odebrecht para interferir em decisões do governo durante os mandatos de Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff na Presidência da República. Parte desse valor teria sido destinado ao PT e usado para cobrir as despesas da campanha presidencial de Dilma em 2010.
À época da prisão, o advogado do ex-ministro, José Roberto Batochio, afirmou que as acusações contra Palocci são improcedentes e chamou a prisão de arbitrária.
No entanto, ao negar o habeas corpus do petista, o relator do caso, ministro Felix Fischer, argumentou não haver constrangimento ilegal que motivasse a soltura do ex-ministro petista.
Além disso, os ministros da Quinta Turma do STJ encontraram indícios de provas da materialidade dos crimes e de autoria para justificar a prisão preventiva de Palocci. “Para a turma, a prisão é necessária para a garantia da ordem pública, pois foi decretada para combater a corrupção sistêmica e serial”, comunicou o tribunal.
19 de abril de 2017
diário do poder
AO NEGAR PEDIDO DE LIBERDADE, O RELATOR DO CASO, MINISTRO FELIX FISCHER, ARGUMENTOU NÃO HAVER CONSTRANGIMENTO ILEGAL QUE MOTIVASSE A SOLTURA DO EX-MINISTRO PETISTA (FOTO: ANTÔNIO CRUZ/ABR) |
A Quinta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) negou nesta terça-feira, 18, por unanimidade, um pedido de liberdade apresentado pela defesa do ex-ministro Antonio Palocci, preso em setembro do ano passado na Operação Lava Jato por corrupção e lavagem de dinheiro.
Conhecido como ‘Italiano’ na planilha da Odebrecht, Palocci teria recebido propina de R$ 128 milhões da Odebrecht para interferir em decisões do governo durante os mandatos de Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff na Presidência da República. Parte desse valor teria sido destinado ao PT e usado para cobrir as despesas da campanha presidencial de Dilma em 2010.
À época da prisão, o advogado do ex-ministro, José Roberto Batochio, afirmou que as acusações contra Palocci são improcedentes e chamou a prisão de arbitrária.
No entanto, ao negar o habeas corpus do petista, o relator do caso, ministro Felix Fischer, argumentou não haver constrangimento ilegal que motivasse a soltura do ex-ministro petista.
Além disso, os ministros da Quinta Turma do STJ encontraram indícios de provas da materialidade dos crimes e de autoria para justificar a prisão preventiva de Palocci. “Para a turma, a prisão é necessária para a garantia da ordem pública, pois foi decretada para combater a corrupção sistêmica e serial”, comunicou o tribunal.
19 de abril de 2017
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