"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

quarta-feira, 29 de março de 2017

A ÚLTIMA TRAGÉDIA AINDA NÃO COMEÇOU

Resultado de imagem para tucanos com temer charges
Charge do Montanaro, reproduzida do Portal UOL
Qualquer diferença entre valores ditos fundamentais verificados na vida de cada um merece a unidade de todos. Traduzindo: nenhuma identidade pode ser admitida como definitiva na existência do todo. Em outras palavras, as  certezas precisam ser afastadas das conclusões adotadas pelas  antecedências. Ninguém pode dizer que chegou ao fim naquilo que não começou. Nem no começo daquilo que não terminou.
Essas confusas tragédias da vida de cada um, que conduzem à inexistência de todos, revelam o vazio jamais conquistado pelo conjunto. Trata-se do nunca, do zero absoluto que nos envolve. Quem, no meio da ignorância definitiva que nos assola, ousará concluir pela presença de alguma coisa permanente e eterna?
Em suma, jamais chegaremos ao final de um dia definitivo e completado pelo que seria a última tragédia. Melhor aguardar a última tragédia.

29 de março de 2017
Carlos Chagas

Nenhum comentário:

Postar um comentário