"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2017

PF E MPF VOLTAM ÀS RUAS DO RIO PARA PRENDER OPERADOR FINANCEIRO DE CABRAL

OPERAÇÃO CALICUTE
PF CUMPRE MAIS 10 MANDADOS DE BUSCA E APREENSÃO NO RIO


ARY FERREIRA DA COSTA FILHO (DIR.), O "SOMBRA", ERA OPERADOR DE UM DOS ESQUEMAS DE SERGIO CABRAL.


A Polícia Federal e o Ministério Público Federal estão de volta nas ruas do Rio de Janeiro para cumprir um mandado de prisão preventiva contra Ari Ferreira da Costa Filho, o "Sombra".. Ele é um dos principais operadores financeiros mais importantes da quadrilha ligada a Sérgio Cabral. Outros 10 mandados de busca e apreensão também são cumpridos.

A nova operação é mais um desdobramento da Operação Calicute, vinculada à Lava Jato no RJ. Segundo os procuradores, que pediram a prisão de Ari, Cabral pedia 5% de propina de todos os contratos assinados com o governo. O trabalho de Ari era entregar o dinheiro lavado por falsas consultorias. A movimentação financeira teria ocorrido entre 2007 e 2015. ‘Arizinho’, como é conhecido, teria lavado R$ 8 milhões.

Ari começou a trabalhar com o ex-governador na década de 80. Em 1996 passou pelo gabinete de Cabral e, posteriormente por várias secretarias. Chegou a ser assessor especial de Cabral e está atuando atualmente no governo de Luiz Fernando Pezão. Após a deflagração da Calicute, em dezembro passado, ele pediu exoneração de um cargo que ocupava. Atualmente está cedido para a Procuradoria-Geral do Estado.


02 de fevereiro de 2017
diário do poder

Nenhum comentário:

Postar um comentário