"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2017

CONSUMIDOR NO PREJUÍZO

CONSUMIDOR DE ENERGIA É VITIMA DE NOVO GOLPE SOB OS AUSPÍCIOS DA ANEEL
ANEEL LIBERA DISTRIBUIDORAS DE DEVOLVER R$1,6 BILHÃO PAGOS A MAIS
ANEEL LIBERA DISTRIBUIDORAS DE DEVOLVER R$1,6 BILHÃO PAGOS A MAIS

Outra vez, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) age em defesa das empresas e contra os consumidores. A ineficiência das termelétricas e a incapacidade da Aneel fizeram o consumidor pagar R$1,6 bilhão a mais nas contas de luz, entre 2010 e 2015. Mas a Aneel decidiu que o dinheiro cobrado a mais não será devolvido. Afano idêntico ocorreu de 2002 a 2009: o brasileiro pagou R$7 bilhões a mais na conta de luz, mas a Aneel dispensou as empresas da devolução. A informação é do colunista Cláudio Humberto, do Diário do Poder.

O afano anterior começou na definição do reajuste na conta de luz em 2002, dividindo-se as despesas do setor pelo número de consumidores.

O número de consumidores aumentou ao longo dos anos, assim como a receita, mas a Aneel “esqueceu” de atualizar o cálculos.

O “esquecimento” rendeu R$7 bilhões às distribuidoras de energia. A Aneel, sempre boazinha com empresas, dispensou-as da devolução.

Deu em nada a CPI criada na Câmara para apurar o afano de 2009: ficou difícil de saber quem era pior, investigados ou investigadores.


09 de fevereiro de 2017
diário do poder

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