MORO RELATA EM DETALHES O PROPINODUTO ENVOLVENDO A ODEBRECHT E O PETISTA
O juiz federal Sergio Moro, da 13ª Vara Federal de Curitiba, decretou o bloqueio de até R$ 128 milhões em recursos das contas bancárias do ex-ministro Antonio Palocci, dos assessores do petista Juscelino Dourado e Branislav Kontic, e de duas empresas investigadas na 35ª fase da Lava Jato, incluindo a Projeto Consultoria Empresarial e Financeira. O valor diz respeito ao montante que o Setor de Operações Estruturadas da Odebrecht, conhecido como a 'central de propinas da empreiteira', teria pago ao PT de 2008 a 2013.
“Surgiram provas, em cognição sumária, de que ele [Palocci] recebia e era responsável pela coordenação dos recebimentos por parte de seu grupo político de pagamentos sub-reptícios pelo Grupo Odebrecht”, resumiu Moro.
No despacho em que decretou a prisão temporária de Palocci, datado de 12 de setembro, Sergio Moro relata em detalhes o propinoduto envolvendo a Odebrecht e o petista e diz ser “possível” que parte da propina destinada pelo grupo de Marcelo Odebrecht ao PT tenha sido paga em contas secretas no exterior. O risco de os recursos produtos do crime não poderem ser mais recuperados e a possibilidade de fuga dos investigados foi levado em conta pelo magistrado ao decretar a detenção de Palocci e dos dois assessores.
Na 35ª fase da Operação Lava Jato, foram alvo de condução coercitiva Rita de Cássia dos Santos, secretária de Palocci, e Demerval de Souza Gusmão Filho, proprietário da construtora que figurou como compradora do imóvel destinado ao Instituto Lula. Houve ordem de busca e apreensão de documentos nos endereços de Palocci, da Projeto Consultoria Empresarial e Financeira Ltda., empresa de consultoria do petista; de Branislav Kontic; de Juscelino Dourado; da J & F Assessoria Ltda.; de Rita de Cássia dos Santos; de Demerval de Souza Gusmão Filho; e da DAG. Construtora Ltda.
26 de setembro de 2016
diário do poder
"PALOCCI ERA RESPONSÁVEL PELA COORDENAÇÃO DOS RECEBIMENTOS POR PARTE DE SEU GRUPO POLÍTICO", DIZ MORO. (FOTO: WERTHER SANTANA/ESTADÃO) |
O juiz federal Sergio Moro, da 13ª Vara Federal de Curitiba, decretou o bloqueio de até R$ 128 milhões em recursos das contas bancárias do ex-ministro Antonio Palocci, dos assessores do petista Juscelino Dourado e Branislav Kontic, e de duas empresas investigadas na 35ª fase da Lava Jato, incluindo a Projeto Consultoria Empresarial e Financeira. O valor diz respeito ao montante que o Setor de Operações Estruturadas da Odebrecht, conhecido como a 'central de propinas da empreiteira', teria pago ao PT de 2008 a 2013.
“Surgiram provas, em cognição sumária, de que ele [Palocci] recebia e era responsável pela coordenação dos recebimentos por parte de seu grupo político de pagamentos sub-reptícios pelo Grupo Odebrecht”, resumiu Moro.
No despacho em que decretou a prisão temporária de Palocci, datado de 12 de setembro, Sergio Moro relata em detalhes o propinoduto envolvendo a Odebrecht e o petista e diz ser “possível” que parte da propina destinada pelo grupo de Marcelo Odebrecht ao PT tenha sido paga em contas secretas no exterior. O risco de os recursos produtos do crime não poderem ser mais recuperados e a possibilidade de fuga dos investigados foi levado em conta pelo magistrado ao decretar a detenção de Palocci e dos dois assessores.
Na 35ª fase da Operação Lava Jato, foram alvo de condução coercitiva Rita de Cássia dos Santos, secretária de Palocci, e Demerval de Souza Gusmão Filho, proprietário da construtora que figurou como compradora do imóvel destinado ao Instituto Lula. Houve ordem de busca e apreensão de documentos nos endereços de Palocci, da Projeto Consultoria Empresarial e Financeira Ltda., empresa de consultoria do petista; de Branislav Kontic; de Juscelino Dourado; da J & F Assessoria Ltda.; de Rita de Cássia dos Santos; de Demerval de Souza Gusmão Filho; e da DAG. Construtora Ltda.
26 de setembro de 2016
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