"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

segunda-feira, 4 de julho de 2016

STF QUEBRA O SIGILO BANCÁRIO DO PRESIDENTE INTERINO DA CÂMARA

HÁ INDÍCIOS DE ENVOLVIMENTO DE WALDIR MARANHÃO EM FRAUDES


PGR APONTA "FORTES INDÍCIOS" DE ENVOLVIMENTO DO PARLAMENTAR EM FRAUDES (FOTO: GUSTAVO LIMA/ AG CÂMARA)

O ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF) ordenou a quebra do sigilo bancário do presidente interino da Câmara dos Deputados, Waldir Maranhão (PP-MA). A decisão ocorre após a Procuradoria-Geral da República apontar, em petição, “fortes indícios” de envolvimento do parlamentar em fraudes com institutos de previdência de servidores públicos. A decisão foi tomada no último dia 27.

A investigação está vinculada a uma delação premiada que tramita em segredo no STF. Há suspeitas de que Maranhão, mediante “recebimento de vantagem indevida, teria atuado em diversas prefeituras em favor de esquema fraudulento de investimento nos regimes de Previdência” de prefeituras.

A ação contra o parlamentar é um desdobramento da Operação Miqueias, deflagrada pela PF em setembro de 2013. Na ocasião, os investigadores detectaram uma rede de empresas de fachada usadas para lavagem de dinheiro que estariam sob controle de um dos principais doleiros de Brasília, Fayed Antoine Traboulsi.

A defesa de Maranhão diz que a quebra de sigilo bancário é “absolutamente normal dentro de um procedimento investigatório” e que ele está disposto a prestar esclarecimentos. O parlamentar nega as acusações.



04 de julho de 2016
diário do poder

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