Para o bem do jornalismo, para o bem da humanidade.
Na capa do UOL, reportava-se que um padre morrera e uma religiosa ficara ferida num ataque a uma igreja francesa. Com estes termos. Pela URL da notícia, percebe-se que inicialmente o texto dizia: “Padre e religiosa morrem em ataque a igreja na França“.
Na capa do UOL, reportava-se que um padre morrera e uma religiosa ficara ferida num ataque a uma igreja francesa. Com estes termos. Pela URL da notícia, percebe-se que inicialmente o texto dizia: “Padre e religiosa morrem em ataque a igreja na França“.
O título foi alterado, mas ainda é dito lá que “as outras duas vítimas são os agressores, que foram ‘neutralizados’ pelas forças de segurança“.
Sim, um dos maiores portais de notícia do Brasil transformou dois terroristas que degolaram um padre dentro de uma igreja em vítimas das forças de segurança francesa.
Uma hora antes de a manchete ser estampada no UOL, o jornalismo já sabia que os terroristas entraram na igreja gritando o nome do Estado Islâmico. Ainda assim, houve todo um cuidado para evitar citar o grupo. O termo “islâmico” aparece só no terceiro parágrafo. No momento da redação deste texto, o título usa apenas uma sigla menos conhecida (EI).
O caso está longe de ser exceção. Infelizmente, está mais para regra. O G1, por exemplo, seguiu linha parecida ao noticiar que um padre foi “morto após ser feito refém em igreja da Normandia, na França“.
Nem se trata de mania nacional. A BBC News, também por exemplo, transformou um homem bomba em “imigrante sírio morto em explosão na Alemanha“.
Numas das suspeitas mais bizarras, usuários do Twitter viram uma mensagem veiculada no programa Estudio I, da GloboNews e correram para discutir com o autor das palavras. Foi quando descobriram que o perfil havia sido criado dias antes, seguia apenas dois perfis ligados à produção e só servia para mandar mensagens ao programa com dizeres em defesa do islamismo – na ocasião, a TV cobria ao vivo o atentado terrorista que atingia um shopping em Munique.
Emparedado, o usuário apagou as mensagens e mudou de endereço. Redescoberto, apagou a conta. Desde então, o screenshot correu as redes sociais com cobranças à produção do programa. Se houve alguma resposta, não chegou ao conhecimento do autor destes parágrafos.
A verdade é que o jornalismo mundial vem sendo conivente com o terror islâmico. Por ingenuidade, burrice ou mesmo falta de caráter. Mas possivelmente por ser dominado pela esquerda ocidental, um grupo político que se identifica com o terrorismo por compartilhar o capitalismo como inimigo.
Isso tem que acabar. Para o bem do jornalismo. E para o bem da humanidade.
27 de julho de 2016
Marlos Ápyus é formado em comunicação
Sim, um dos maiores portais de notícia do Brasil transformou dois terroristas que degolaram um padre dentro de uma igreja em vítimas das forças de segurança francesa.
Uma hora antes de a manchete ser estampada no UOL, o jornalismo já sabia que os terroristas entraram na igreja gritando o nome do Estado Islâmico. Ainda assim, houve todo um cuidado para evitar citar o grupo. O termo “islâmico” aparece só no terceiro parágrafo. No momento da redação deste texto, o título usa apenas uma sigla menos conhecida (EI).
O caso está longe de ser exceção. Infelizmente, está mais para regra. O G1, por exemplo, seguiu linha parecida ao noticiar que um padre foi “morto após ser feito refém em igreja da Normandia, na França“.
Nem se trata de mania nacional. A BBC News, também por exemplo, transformou um homem bomba em “imigrante sírio morto em explosão na Alemanha“.
Numas das suspeitas mais bizarras, usuários do Twitter viram uma mensagem veiculada no programa Estudio I, da GloboNews e correram para discutir com o autor das palavras. Foi quando descobriram que o perfil havia sido criado dias antes, seguia apenas dois perfis ligados à produção e só servia para mandar mensagens ao programa com dizeres em defesa do islamismo – na ocasião, a TV cobria ao vivo o atentado terrorista que atingia um shopping em Munique.
Emparedado, o usuário apagou as mensagens e mudou de endereço. Redescoberto, apagou a conta. Desde então, o screenshot correu as redes sociais com cobranças à produção do programa. Se houve alguma resposta, não chegou ao conhecimento do autor destes parágrafos.
A verdade é que o jornalismo mundial vem sendo conivente com o terror islâmico. Por ingenuidade, burrice ou mesmo falta de caráter. Mas possivelmente por ser dominado pela esquerda ocidental, um grupo político que se identifica com o terrorismo por compartilhar o capitalismo como inimigo.
Isso tem que acabar. Para o bem do jornalismo. E para o bem da humanidade.
27 de julho de 2016
Marlos Ápyus é formado em comunicação
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