"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

quarta-feira, 27 de julho de 2016

MÔNICA MOURA TENTA LIBERDADE APÓS ADMITIR CAIXA DOIS

ELA E JOÃO SANTANA REVELARAM 'CAIXA 2' DA CAMPANHA DE DILMA
DEFESA ALEGA QUE MÔNICA MOURA ADMITIU DINHEIRO ILÍCITO E QUE NÃO REPETIRÁ CONDUTA (FOTO: FELIPE RAU/ESTADÃO CONTEÚDO)

A defesa da empresária Mônica Moura, mulher do marqueteiro João Santana, entrou hoje (26) com pedido de liberdade no Supremo Tribunal Federal (STF). O pedido foi feito após Mônica admitir, em depoimento perante o juiz federal Sérgio Moro, que o casal recebeu US$ 4,5 milhões de caixa 2 no exterior, referentes a uma dívida da campanha presidencial de Dilma Rousseff nas eleições de 2010.

Mônica e o marido estão presos há cinco meses, em Curitiba, após investigações da Operação Lava Jato. Devido ao período de recesso do STF, a petição foi encaminhada do presidente da Corte, Ricardo Lewandowski.

Na petição, os advogados alegam que a prisão é ilegal e que a empresária não tinha conhecimento da origem ilícita do dinheiro, que estava depositado em uma conta offshore chamada Shellbill, em um banco na Suíça.

“Tais particularidades, sopesadas em conjunto, assumem especial relevância a fim de corroborar a tese de que a prisão preventiva, ao fundo e ao cabo, revela-se medida ilegítima, posto que outras cautelares menos gravosas se prestariam, de forma mais que suficiente, a impedir novas práticas delituosas ou proteger os valores ínsitos à norma penal”, argumenta a defesa.

Na quinta-feira (21), durante o depoimento, Mônica Moura, que era responsável pela parte financeira da empresa de marketing do casal, informou que recebeu US$ 4,5 milhões em uma conta offshore na Suíça, controlada pelo empresário Zwi Skornick, acusado de operar os pagamentos ilegais, segundo investigadores da Lava Jato.

Conforme Mônica, o repasse era referente a uma dívida por serviços prestados ao PT durante a campanha da presidenta Dilma Rousseff em 2010. A empresa do casal fez o trabalho demarketing político da campanha.

Após o depoimento, em nota, o PT declarou que todas as “operações do partido foram feitas dentro de legalidade”. O PT também ressaltou que as contas de campanha eleitoral de 2010 foram aprovadas pela Justiça Eleitoral.



27 de julho de 2016
diário do poder

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