EMPREITEIRO RELATA 'MUITA PRESSÃO' DE GILES AZEVEDO POR GRANA
O ex-presidente da Andrade Gutierrez Otávio Azevedo revelou ao juiz Sérgio Moro, em depoimento sob delação premiada, nesta quinta-feira (28),que teve quatro encontros durante a campanha eleitoral de 2014 com o ex-ministro e ex-tesoureiro da campanha presidencial do PT Edinho Silva, para tratar das doações para Dilma Rousseff, e que também recebeu “muita pressão” do mais íntimo assessor da presidente afastada, Giles Azevedo, para fazer transferências em dinheiro.
Nas reuniões com Edinho, Azevedo deixou claro, explicitamente, que parte dos repasses da empresa ao PT estavam vinculados ao acerto de propinas da empreiteira com o ex-ministro Ricardo Berzoini em 2008, quando ficou estabelecido que 1% do valor de todos os contratos da empreiteira com o governo federl ou financiados por bancos público como o BNDES, no País e no exterior, seriam entregues ao partido.
Otávio disse que, diante da pressão de Giles Azevedo, provocou uma reunião com com Edinho e João Vaccari, então tesoureiro do PT e supostamente responsável por cobrar as propinas acertadas com a Andrade Gutierrez em 2008, em São Paulo, para explicar que já vinha fazendo “doações vinculadas”.
O ex-presidente da Andrade Gutierrez disse que a empreiteira pagou propina ao PT mesmo em ano não-eleitoral, exatamente no cumprimento da exigência de transferir ao partido de 1% do valor dos seus contratos.
“Qual o objetivo de eu pedir para o Vaccari ir (no encontro)? Para exatamente mostrar para o Edinho que as doações que nós tínhamos feito, de R$ 15 milhões para PT, e que uma parte disso eram doações vinculadas, e que se eu não fosse obrigado a fazer eu não tinha feito, tinha feito para (a campanha de) Dilma”, afirmou. Depois deste encontro, segundo Otávio, as cobranças por doações continuaram e foram feitas ainda outras três reuniões, sendo duas no próprio comitê eleitoral de Dilma em Brasília e com a presença de Giles.
“Quis jogar com ele (Edinho) no sentido de ele entender que eu estava ali cumprindo orientação também deles próprios (PT), de 2008”, disse o empresário sobre uma das reuniões.
29 de julho de 2016
diário do poder
Ouça o depoimento:
29 de julho de 2016
diario do poder
O ex-presidente da Andrade Gutierrez Otávio Azevedo revelou ao juiz Sérgio Moro, em depoimento sob delação premiada, nesta quinta-feira (28),que teve quatro encontros durante a campanha eleitoral de 2014 com o ex-ministro e ex-tesoureiro da campanha presidencial do PT Edinho Silva, para tratar das doações para Dilma Rousseff, e que também recebeu “muita pressão” do mais íntimo assessor da presidente afastada, Giles Azevedo, para fazer transferências em dinheiro.
Nas reuniões com Edinho, Azevedo deixou claro, explicitamente, que parte dos repasses da empresa ao PT estavam vinculados ao acerto de propinas da empreiteira com o ex-ministro Ricardo Berzoini em 2008, quando ficou estabelecido que 1% do valor de todos os contratos da empreiteira com o governo federl ou financiados por bancos público como o BNDES, no País e no exterior, seriam entregues ao partido.
Otávio disse que, diante da pressão de Giles Azevedo, provocou uma reunião com com Edinho e João Vaccari, então tesoureiro do PT e supostamente responsável por cobrar as propinas acertadas com a Andrade Gutierrez em 2008, em São Paulo, para explicar que já vinha fazendo “doações vinculadas”.
O ex-presidente da Andrade Gutierrez disse que a empreiteira pagou propina ao PT mesmo em ano não-eleitoral, exatamente no cumprimento da exigência de transferir ao partido de 1% do valor dos seus contratos.
“Qual o objetivo de eu pedir para o Vaccari ir (no encontro)? Para exatamente mostrar para o Edinho que as doações que nós tínhamos feito, de R$ 15 milhões para PT, e que uma parte disso eram doações vinculadas, e que se eu não fosse obrigado a fazer eu não tinha feito, tinha feito para (a campanha de) Dilma”, afirmou. Depois deste encontro, segundo Otávio, as cobranças por doações continuaram e foram feitas ainda outras três reuniões, sendo duas no próprio comitê eleitoral de Dilma em Brasília e com a presença de Giles.
“Quis jogar com ele (Edinho) no sentido de ele entender que eu estava ali cumprindo orientação também deles próprios (PT), de 2008”, disse o empresário sobre uma das reuniões.
29 de julho de 2016
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