Como sempre, o nome de Lula aparece no cenário eleitoral. Isso é uma constante desde 1989, pelo menos. Com exceção de 2010, quando não podia candidatar-se, ele apareceu em todos os cenários – mesmo em 2014, até a véspera da confirmação de Dilma para a própria reeleição.
Desta vez não seria diferente, portanto.
Mas será que ele de fato sairá para a Presidência? A dúvida é pertinente: sua popularidade despenca dia após dia e os levantamentos de hoje o colocam atrás de outros nomes outrora menos cotados. Por quê, afinal, correria esse risco? Poderia, por exemplo, simplesmente não se candidatar, deixando para outrem a briga eleitoral pelo legado de Dilma (e que legado…).
Mas nem todos os cenários são apertados para Lula. Concorrendo por algum estado que não seja São Paulo ou outro do Sul/Sudeste, seria facilmente eleito ao Senado Federal. Lá, exerceria função de liderança, possivelmente um líder de oposição. E ainda garantiria imunidade parlamentar e foro privilegiado.
Do ponto de vista puramente estratégico e pragmático, especialmente considerando a derrocada de sua popularidade e também a de seu partido, sem contar os andamentos atuais dos procedimentos apurados no país, esse seria o caminho mais acertado, quase mesmo natural.
Resta saber o que decidirá. Façam suas apostas.
22 de janeiro de 2016
implicante
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