"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

sexta-feira, 22 de janeiro de 2016

BRASIL, UM PAÍS SEM PROGRAMA DE GOVERNO E SEM PERSPECTVAS



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Em postagem aqui nesta Tribuna no dia 1º de janeiro, o Banco Central prevê vários anos de recessão para o Brasil em decorrência do endividamento das empresas e das famílias, atingindo assustadores 10 anos. Algo inédito em toda a nossa História.
Vivemos uma era de hiperinflação e chegamos à conclusão de que não poderíamos viver para sempre daquela maneira. Aí surgiu o Plano Real em 1994. Contudo, não conseguimos controlar as dívidas e as altas taxas de juros – as maiores do mundo. Somos hoje completamente submissos ao sistema financeiro nacional e internacional. Nesse ponto retrocedemos ao Brasil colônia.
Estamos atualmente em um gravíssimo impasse. Não existe futuro para o Brasil mantidas as atuais condições de financiamento de nossas dívidas com os maiores juros do planeta sendo cobrados da sociedade em benefício de uma minoria privilegiada. A nossa importância como mercado consumidor está em queda junto às grandes multinacionais e estamos sendo ultrapassados por outros países.
DECADÊNCIA
O Brasil atual está em decadência e caminhamos para nos tornar um país emergente de segunda categoria nos próximos anos, com os piores ratings junto às agências de risco e nenhuma credibilidade no exterior. Não vemos hoje nenhuma alternativa sendo praticada para evitar esse quadro sombrio que nos aguarda.
O governo está paralisado – não produzimos excedentes, tudo que é arrecadado vai para o pagamento de despesas correntes e de juros. As várias categorias em que se define a classe média estão se proletarizando – principalmente a nova Classe C que ascendeu nos últimos 12 anos. Grandes empresas estão demitindo e fechando filiais em todo o país.
Os investimentos que possam ocorrer nos próximos anos não compensarão os empregos perdidos. E não vemos um único artigo consistente na internet que aponte um caminho. Será que nos tornaremos um país de emigrantes nos próximos anos? Agradeço seu comentário.
NÃO HÁ DISCUSSÃO
Não discuto a qualidade das postagens da Tribuna da Internet. O que me revolta é a falta de artigos que mostrem um caminho para o Brasil. Hoje vivemos em um país inviável, sem futuro. Não conseguimos sequer pagar os juros da dívida que será transformado em novas dívidas. É o futuro da economia que nos interessa. Estamos cansados de denúncias. Publiquem artigos sobre para onde vai a economia brasileira. É isso que realmente interessa.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Luis Hipolito tem toda razão. Não há debate sobre os rumos da economia. O professor Carlos Lessa já advertiu sobre isso. Acredito que essa omissão ocorra por se tratar de um governo atípico, totalmente inoperante, comandado por uma governanta da incompetência absoluta, que se julga a nova “Jennie é um gênio”. Deve ser por isso. Ninguém tem ânimo de dar sugestões. O problema principal é a dívida, que a genial presidenta não aceita debater. Aliás, a mulher sapiens acaba de vetar a realização da auditoria da dívida, determinada pela Constituição e jamais executada. (C.N.)

23 de janeiro de 2016
Luis Hipolito Borges

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