"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

sábado, 30 de janeiro de 2016

"LADRÃO" E "SEM VERGONHA"

EMPREITEIRO É HOSTILIZADO POR MANIFESTANTES APÓS DEPOR À LAVA JATO
EMPREITEIRO PRESO NA LAVA JATO, GÉRSON ALMADA É XINGADO NA RUA


GÉRSON DE MELLO ALMADA, RÉU POR CORRUPÇÃO E LAVAGEM DE DINHEIRO, FOI CHAMADO DE 'VAGABUNDO', 'LADRÃO', 'SEM VERGONHA' NA SAÍDA DA AUDIÊNCIA COM O JUIZ FEDERAL SÉRGIO MORO (FOTO: REPRODUÇÃO)

O empresário Gérson de Mello Almada, um dos dirigentes afastados da empreiteira Engevix, foi hostilizado por um grupo de manifestantes na saída do prédio da Justiça Federal, em Curitiba, nesta sexta-feira, 29.

Réu da Operação Lava Jato, Almada foi interrogado no início da tarde pelo juiz federal Sérgio Moro no processo que tem como alvo principal o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu.

Aos berros de ‘vagabundo’, ‘ladrão’, ‘sem vergonha’, o grupo cercou o carro que estacinou em frente ao prédio da Justiça.

Assustado, Almada deixou o local sem falar com a imprensa.

Alguns dos manifestantes chegaram a dar tapas e chutes no veículo.

O motorista desceu para discutir com os manifestantes, mas deixou o local em seguida.

Por conta do incidente, dois policiais federais, entre eles o agente Newton Ishii, o popular ‘Japonês da Federal’, advertiram as pessoas sobre os limites para as manifestações. (AE)



30 de janeiro de 2016
diário do poder

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