"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

domingo, 20 de dezembro de 2015

NOTAS POLÍTICAS E COMENTÁRIOS DO JORNALISTA VICENTE LIMONGI NETO

TROFÉU FERRADURAS PARA MERVAL
A cavalgadura que atende pela alcunha desprezível de Merval Pereira, jogou as patas imundas em Collor de Mello. 
O burrinho de fardão precisa aprender a respeitar a opinião alheia. Ou, então, discordar com grandeza, inteligência e educação. 

 Senador eleito e reeleito e inocentado em dois julgamentos pelo STF. O ex-presidente disse apenas que diante da colossal insegurança jurídica brasileira, com setores que não têm nada a ver opinando sobre a manutenção ou não do rito existente , que conduzirá a abertura do eventual processo de impeachment de Dilma, caberia , por oportuno, reexaminar o processo de impeachment que o arrancou da Chefia da Nação. 

Opinião declarada terça-feira, dia 15, em discurso no senado e aberta ao debate. Jamais para ser examinada e tratada com deboche, insolência, estupidez e desrespeito como fez o calhorda e pseudo analista político Merval Pereira. 

O pobre diabo Merval nem pintado de ouro nunca chegará ao nível de jornalistas políticos realmente competentes e respeitados, como Hélio Fernandes, Carlos Chagas, Jorge Bastos Moreno, Jânio de Freitas , Cláudio Humberto ou Luiz Carlos Azedo. 
Farsante e bestalhão desde o berçário é Merval Pereira. Sem autoridade nem moral para vomitar idiotices contra Collor de Mello ou contra quem quer que seja. Troféu Ferraduras para Merval.

Zona Franca é do Brasil. Aula aos desinformados
Wilson Périco

A ZF de Manaus não é do Estado do Amazonas, mas sim do Brasil. Isso precisa ficar bem claro. O que nos resta fazer, em meio a mais uma artilharia pesada contra a Zona Franca de Manaus, ZFM, senão redobrar a peregrinação entre rádios, revistas, TVs e jornais do país em busca de espaço para esclarecimentos? 
Qualquer hora dessas podemos inserir este modelo de acertos no sumário de uma política nacional, indústria, ambiental, de ciência, tecnologia e inovação. Neste clima nada festivo de um Natal com poucas luzes, o Amazonas volta a figurar com parte destacada dos problemas nacionais. Em pauta de retrospectivas, a Globonews, EQUIVOCADAMENTE, coloca a ZFM, como sendo uma das causas do Brasil encerrar 2015 com as contas no vermelho. 
Vamos, aqui, didaticamente, demonstrar mais uma vez que, em vez de parte do problema, este modelo é parte das soluções que o Brasil desconhece e o poder central precisa perceber e adotar: 

1. O modelo ZFM, que usa o mecanismo da renúncia fiscal, como recomenda a Constituição - para reduzir as desigualdades regionais - se implantou em 1967, não nos anos 50 como afirmam seus críticos.
 Nos anos 50 quem se implantou foi a indústria automobilística, não na região Norte do Pais, com renúncia fiscal historicamente muito mais robusta, numa região em que hoje se concentra metade da riqueza do país. 

2. O modelo ZFM, que fique claro, não utiliza R$ 25 bilhões de renúncia fiscal, pois o montante mencionado se reporta a toda região Norte. Segundo a Receita, o Norte, incluindo oTocantins, em 2014, utilizou 12% da renúncia fiscal do país, enquanto a Região Sudeste abocanhou 53% do total da renuncia fiscal da federação. Nessa mesma comparação, ilustrativa dos esquemas federais de perpetuação da desigualdade regional, de 2009 a 2014, de um total de R$1 trilhão investidos pelo BNDES no período, o Amazonas recebeu apenas R$ 7 bilhões de financiamento para desenvolvimento regional, enquanto o Estado de São Paulo, o carro-Chefe da economia nacional, usufruiu de R$ 245 bilhões, ou seja, 24,5% de todo o recurso disponibilizado pelo BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) – criado para reduzir as desigualdades regionais) foi para o Estado mais rico do País.

3. E se o modelo faturou R$ 80 bilhões em 2014, mais da metade desta riqueza – num levantamento acadêmico, transformado em doutoramento científico - foi repassada para os cofres do governo, segundo estudos da Universidade de São Paulo. Além de não utilizar recursos públicos para sua implantação, o modelo ZFM foi transformado em exportador líquido recursos. 

4. A reportagem cobra da ZFM a demonstração dos benefícios do modelo. Em 2014, com o debate no Congresso Nacional, para votar a emenda da prorrogação, o modelo foi questionado em detalhes na sua dinâmica, função socioeconômica e ambiental, antes de ser aplaudido e aprovado pelo conjunto da representação parlamentar nacional. 

5. Os incentivos da ZFM, que buscam reduzir as desigualdades regionais, cumprem o papel adicional de proteger a floresta, bioma vital no equilíbrio climático do país e do planeta. Além de resguardar o patrimônio da biodiversidade, já poderíamos – não fosse o confisco federal da riqueza aqui produzida - ter desenvolvido novas matrizes econômicas, que permitiriam a dispensa paulatina da renúncia fiscal. 

6. O modelo foi consolidado com a conservação de 98% da floresta do Estado do Amazonas onde se instala, e poderia promover sua diversificação e regionalização, ainda sem chaminés, se utilizasse em Pesquisa &Desenvolvimento a riqueza que produz. 
Dados da Suframa, o órgão gestor da ZFM, apontam mais de R$ 50 bilhões, confiscados nos últimos anos, para segurar o superávit primário, engordar a carteira do BNDES, financiar projetos do Agronegócio, do Centro-Oeste, subsidiar o Programa Ciência Sem Fronteiras, entre outras usurpações dos recursos aqui produzidos e, constitucionalmente, destinados a atender às demandas dos Estados e municípios da Amazônia Ocidental, além de Macapá e Santana. 

7. Esses recursos permitiriam consolidar dois Parques Tecnológicos, para inovação tecnológica, que agregariam valor aos itens de microeletrônica e informática do polo industrial de Manaus, ou diversificariam a produção local na direção coerente da bioindústria. Ambos aguardam há 15 anos a definição de seu modelo de gestão para ter um CNPJ de identidade jurídica. 

8. A partir desse imensurável acervo biótico - a floresta amazônica detém 20% dos princípios ativos do planeta - a ZFM poderia produzir fitoterapia, cosmética, e nutracêutica, além da proteína da piscicultura, de que o país e a humanidade precisam para se manter hígidos, joviais e bem nutridos, com investimentos na formação de cientistas, e em infraestrutura de inovação tecnológica, nanotecnológica e biodigital. 

9. E isso não é responsabilidade direta das empresas. Recolhemos, no âmbito das indústrias de Informática e afins, em 2014, mais de R$ 1,3 bilhão para Pesquisa e Desenvolvimento, e valor semelhante para financiar integralmente a Universidade do Estado do Amazonas, presente em 62 municípios do Estado, o Centro de Educação Tecnológica, as cadeias produtivas do interior, os programas de turismo e interiorização do desenvolvimento, além de meio bilhão de reais com as TAS, taxas administrativas da Suframa, que deveriam ajudar a ZFM cumprir seu papel de desenvolvimento regional, não somente do Estado do Amazonas mas todos os Estados da Amazonia Ocidental, não fossem confiscadas pela União.

10. Mais do que 10, 50 ou 100 anos de incentivos, as empresas querem trabalhar, de acordo com a Lei, que preconizam, por exemplo, a liberação do Processo Produtivo Básico para todos os itens que a Constituição e o bom senso autorizam. Existem 45 PPBs retidos na burocracia federal, num momento em que o Brasil precisa de investidores para sair do buraco. 

11. É insensato e ilegal ter aguardado por mais de quatro anos o PPB de uma indústria de fármacos, para uma região vocacionada para a bioindústria. Como conquistar competitividade que nos remeteria a redução progressiva dos incentivos fiscais de um modelo que tem 20% de seus custos numa logística cara e inadequada e que tem o projeto de um porto esquecido nos escaninhos da justiça e outro na burocracia ambígua e distorcida? 

12. Apesar disso, e a despeito de insinuações perversas de que as empresas vivem num paraíso fiscal, dados da Receita Federal apontam que, dos 27 entes federativos (26 Estados mais o Distrito Federal) somente 8 devolvem para a União, em arrecadação de tributos federais, valores acima do repasse compulsório que recebem; o Amazonas devolve 2.5 vezes esse valor; a atividade industrial da cidade de Manaus recolhe mais de 50% dos tributos federais da Região Norte, o que lhe confere o papel de um dos principais pontos da geração de receitas públicas no país. Seria, aqui, enfadonho e interminável, recorrer ao confronto de indicadores para demonstrar, mais uma vez, o equívoco de algumas (des) informações sobre a ZFM.

A ZFM, portanto, não é parte do problema e sim das saídas possíveis para o Brasil, pela multiplicidade de oportunidades que gera e que estão à espera da gestão e integração nacional. 
Além dos produtos de boa qualidade e preços acessíveis presentes no cotidiano de todos os brasileiros, este modelo guarda a floresta, a mantém brasileira e à disposição do Brasil para aqui construir uma civilização economicamente próspera, socialmente cada vez mais justa e ambientalmente sustentável, como a humanidade precisaWilson Périco é presidente do CIEAM - Centro da Indústria do Estado do Amazonas.


Estúpido Romário
Barba por fazer, desalinhado, ar raivoso, fala debochada. Com dificuldade nos gestos e atitudes, Romário a todo custo tenta passar a impressão de politico sereno e isento. O palco onde Romário, o ex-peixe, agora exibe suas pantomimas é a CPI do futebol. Segurando o tacape da moralidade e ética pública, Romário recebeu e tratou o presidente licenciado da CBF, Marco Polo Del Nero, com má vontade, estupidez e grosseria. Del Nero , por sua vez, respondeu com paciência,clareza e educação todas as sandices e porcariadas do apoplético Romário. Romário vive na pele inferno político e resolveu dar patadas em Marco Polo Del Nero. Romário foi destituído da presidência do PSB no Rio de Janeiro, por decisão da Executiva Nacional da agremiação. A limpeza atingiu todos os membros do diretório carioca indicados por Romário, acusado de manter em Brasilia assessor parlamentar que cometeu 4 homicidios. Como se constata,Romário é cercado pela fina flor da bandidagem.


Amazônia, intocabilidade para quem? 
(Alfredo MR Lopes) 
Na carona da Conferência do Clima, encerrada em Paris com acordos que representam avanços possíveis e objetivos para conter as ameaças do clima, a nova onda do ambientalismo corporativo, chama-se Paisagens Florestais Intactas (IFLs, do inglês Intact Forest Landscapes). Capitaneada por Greenpeace, Global Forest Watch, World Resources Institute, Transparent World, Universidade de Maryland e WWF Russia (entidades do Bem, como se diz por aí, do Bem de quem?) e focadas no bioma amazônico – o Brasil é tratado com prioridade por ter 60% das INLs do planeta - a nova onda repagina a ideologia da intocabilidade. São complexos e universalizastes os algoritmos de demonstração. Aqui, pra variar, a Estatísitca vira instrumento eficaz para ocultar propósitos. Como levar a sério análises “científicas” que dicotomizam a questão ambiental da condição humana? Tecnicamente IFLs são os “últimos remanescentes das grandes zonas florestais não perturbadas por fragmentação, estradas ou outras infraestruturas humanas significativas”, diz a interpretação do FSC, Forest Stewardship Council, em seu portal na web. Presente na Amazônia há quase três décadas, o FSC é uma instituição que confere certificação de produtos oriundos de manejos florestais. Se a nova onda do preservacionismo pegar, como entendem as corporações estrangeiras que a financiam,, seus negócios pelo mundo afora serão atingidos. O engenheiro florestal Jeanicolau Lacerda, defensor obstinado do uso florestal inteligente, desmonta o imperativo da modelagem estatística aplicado a áreas de manejo, como fator de proteção climática. Como imobilizar essas áreas, onde as florestas são decididamente protegidas e cumprem sua parte na estabilidade do clima? O obscurantismo de manter a floresta intocada, em pé, com seus habitantes ajoelhados pelo imobilismo de bolsas verdes, tem sido causa do desmatamento ilegal, e da restrição funcional de projetos e programas de manejo florestal. O programa de plantio de castanheira e pupunha, com mais de 2,2 milhões de indivíduos, conduzido há mais de três décadas pelo visionário Sérgio Vergueiro na Amazônia, é um paradigma, entre outros, de intervenção climática exemplar. Plantar com adição de tecnologias inovadoras não apenas recupera áreas degradadas, como demonstra o acerto de enriquecer áreas de com potencialidades socioeconômicas de manejo ambiental. Reflorestar com espécies de alto valor comercial é proteger a floresta, resguardar a eventual fragilidade de alguns biomas e investir nas potencialidades efetivas dos demais. Para Niro Higuchi e Charles Clement, cientistas com mais de três décadas de observação ação na silvicultura tropical, os novos negócios da Amazônia, para manter seus padrões de controle de estoques florestais, dependem de investimentos para a atividade industrial na floresta. Aqui não cabem investimentos no agronegócio, que poderão captar financiamento na rede bancária privada e manter os aportes adequados na pesca e aquicultura, para oferecer proteína para a maioria da população amazônida. Os investimentos devem concentrar-se, dizem eles, na atualização tecnológica de empresas existentes, na viabilização de novos empreendimentos com tecnologias avançadas (especialmente a abertura de filiais de empresas do setor florestal com tecnologias já consagradas, e de fábricas atualmente localizadas fora da Amazônia), na criação de arranjos produtivos locais (como polos moveleiros que a Suframa pode retomar para o adensamento da cadeia produtiva florestal em geral. Assim, em lugar da intocabilidade, a equação meio ambiente e desenvolvimento se harmonizará na Hileia a serviço da ecologia, na promoção da economia e da prosperidade social.

O autor é filósofo pela PUC-SP e ensaista pela USP

Cunha prossegue lutando
O irretocável e contundente artigo do deputado Eduardo Cunha, "Meu legítimo direito de defesa"( Tendências/Debates- 16/12- Folha de São Paulo), expressando, energicamente, que jamais deixará de exercer seu direito de defesa, esclarecendo fatos e retrucando maledicências, leviandades e mentiras de seus covardes e cínicos detratores, leva-me a recordar trechos da carta de minha autoria sobre Eduardo Cunha, publicada no painel da Folha de São Paulo do dia 8 de novembro: Eduardo Cunha deu à Câmara um atributo que jamais foi introduzido na sua história: independência e, em sequência, autoridade. Isso contrariou muitos setores públicos e privados. Tem muitas forças sorrateiras e venais atrás da perseguição montada contra ele. Mas Cunha é homem de fibra.


Leitura de quem conhece
A quem interessar possa com votos de Feliz Natal e maravilhoso 2016. Cerveró entregou o ouro e denuncia que o assalto à Petrobras vem desde 1997 e, por incrível coincidência, no ano em que FHC através de Sérgio Mota e outros, comprou descaradamente a sua reeleição. Digo isso com absoluta convicção, pois também este ex-Deputado Federal teria sido um dos beneficiários se não houvesse renunciado em 1996, como protesto pelo adiamento da votação para excluírem o extraordinário Prefeito de São Paulo, Paulo Maluf. Espero que a grande mídia aja com a mesma determinação com que têm agido contra o Partido dos Trabalhadores. Aleluia, os farsantes da moralidade estão desmascarados. Agnaldo Timóteo


Sórdido Xexéo

Mais um artiguete sórdido, recheado de asnices, "Rififi e Bafafá em Brasilia"( Segundo caderno do Globo- 13/12), do parlapatão, cretino e decrépito Artur Xexéo. 
A exemplo de outros patifes que vomitam idiotices em jornais, revistas e redes sociais, o ordinário Xexéo critica deputados porque trocaram tapas no Conselho de Ética da Câmara Federal. 
E daí, panacão? O mundo acabou por causa disso? Subiu a inflação? Obama liquidou com os terroristas do Estado Islâmico? 
Saiba o pseudo imaculado Xexéo que brigas, socos, porradas, cusparadas, xingamentos, existem e são comuns em parlamentos do mundo inteiro. Brigas existem em reuniões de condomínios. 
Em reuniões familiares, estádios de futebol e redações de jornais. 
 Portanto, Xexéo e seguidores tiveram apenas mais um ataque de burrice, hipocrisia e cretinice. Não satisfeito em rosnar ignorâncias, o asqueroso Artur Xexéo insulta eleitores que votaram em Collor, Renan e Cunha. 
O pobre diabo Xexéo não tem moral, pessoal nem profissional, muito menos autoridade para jogar as patas em político nenhum. Xexéo é pior do que lixo hospitalar. 
Fede, nasceu no esgoto das ratazanas. 
Avaliem o tamanho de mais uma colossal e patética estupidez do pinóia Xexéo. Estranhou que na noite de confraternização dos senadores, Aécio Neves tenha "ficado de lero-lero" com Fernando Collor. 
A fofa ficou injuriada? Os políticos conversam , trocam idéias e discutem. 
Qual o problema, tolinha? A santa desesperada, recalcada e desvairada surtou de ódio porque quem merecia banho de vinho na cara era ele e não Serra. Péssima decisão do Globo, trocando Joaquim Ferreira dos Santos pelo destrambelhado, apedeuta e medíocre Artur Xexéo.


Imbecil quer "vumitar"

O pobre diabo e analfabeto que se diz Lúcio Flávio Gonçalves, ameaça "vumitar" em mim. Cuidado para não espirrar nas tuas primas .


20 de dezembro de 2015
Limongi é jornalista. Sócio da ABI há 35 anos. Servidor aposentado do senado federal.

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