"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

domingo, 20 de dezembro de 2015

TEMER ALEGA QUE AUTORIZOU DECRETOS ANTES DE DESCONTROLE FISCAL



BRASILIA, DF, BRASIL, 09-12-2015, 12h00: O vice presidente Michel Temer fala com a imprensa ao deixar o gabinete da Vice, no anexo do Palácio do Planalto. Ele deve se encontrar hoje no início da noite com a presidente Dilma Rousseff. (Foto: Pedro Ladeira/Folhapress, PODER)
Temer brinca com os jornalistas ao deixar o gabinete

















Aliados do vice-presidente Michel Temer pretendem usar informações da área técnica do governo para sustentar que o peemedebista não feriu a lei orçamentária nem a lei de responsabilidade fiscal ao assinar quatro decretos que abriram crédito suplementar à gestão, num valor total de R$ 10,8 bilhões.
O vice-presidente alegará, com base nos documentos do próprio governo, que assinou os decretos antes de o governo estourar a meta fiscal, em 23 de julho. Por isso, alegam, não haveria infração fiscal ou orçamentária.
Um decreto foi assinado por Temer em 26 de maio e outros três no dia 7 de julho.
A abertura de crédito por meio de decretos sem a aprovação do Congresso é uma das acusações que integram o pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff.
TCU INVESTIGA
O fato de Temer ter autorizado essas operações em 2015 foi usado pela oposição para pedir que a conduta do vice seja investigada pelo TCU (Tribunal de Contas da União).
Na quinta-feira (17), em mais um episódio da guerra interna no PMDB, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), colocou em votação e conseguiu aprovar no plenário uma determinação para que o TCU se pronuncie sobre o caso.

20 de dezembro de 2015
Valdo Cruz e Daniela Lima
Folha

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