"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

domingo, 4 de outubro de 2015

PICCIANI PAGOU COM TRAIÇÃO QUEM SEMPRE LHE DEU A MÃO



Leonardo Picciani, do PMDB carioca, emergiu da crise como a versão jovem do que existe de mais pobre no velho PMDB. Traiu, conchavou, abriu espaço na marra e venceu a primeira batalha: elegeu dois ministros. 
Um dono de restaurante a quilo chamado Barganha e formado em Letras para a Ciência e Tecnologia. Outro cuja família usa mão de obra escrava em suas propriedades para gerir a bilionária pasta da Saúde. 

Suas escolhas falam por si. Puro fisiologismo. Pilhagem. Roubalheira. Picciani foi usado por Dilma para enfraquecer Eduardo Cunha e acredita que conseguiu. 
Acontece que a bancada não abandonou Cunha e dará a ele todo o fôlego necessário para se defender das acusações, enquanto, espera-se, fará andar o processo de impeachment contra Dilma. Aí que Picciani será chamado a mostrar uma força que não tem. 

Segundo o Estadão, além da prova concreta contra Cunha, Picciani também precisa, segundo interlocutores, avançar mais. Mas interlocutores de Cunha dizem que Picciani ainda terá alguns obstáculos. 
O primeiro é administrar uma divisão na bancada, evidenciada na última semana, quando 22 dos 66 deputados peemedebistas foram a público externar posição contrária à ocupação de ministérios pelo partido.

Além de resolver questões internas, enfrentará outras situações externas. Os mesmos interlocutores apontam para a necessidade de Picciani contornar a insatisfação de membros do bloco de 150 deputados formado por PMDB, PP, PTB, PSC, PHS e PEN. 
Nas bancadas desses partidos, fala-se em destituir o peemedebista da liderança do bloco por causa de sua postura de “só dizer amém ao governo”, segundo um dos líderes do grupo. “Ele se fortaleceu diante da bancada. Na Casa, é um segundo momento”, disse o deputado Carlos Marun (PMDB-MS). 

Para a grande maioria, Picciani traiu os seus colegas e isso tem um preço. Quando for chamado a entregar para Dilma o que prometeu, provavelmente não consiga. 
E será colocado no seu devido lugar que é bem abaixo de Eduardo Cunha que, mesmo acabado, ainda tem bala na agulha para derrubar este governo que aí está.

04 de outubro de 2015
in coroneLeaks

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